acho que, em breve, vou conseguir colocar minhas leituras (quase) em dia. sim, também tenho a mania mais comum do mundo de ler mais de três de livros ao mesmo tempo. no mínimo, sempre há um melhor para o ônibus, outro para ler antes de dormir e outro para ler-despretensiosamente-atirada-no-sofá-num-domingo-de-chuva. e depois há os bons-pra-qualquer-hora, os livros para levar ao parque, os livros teóricos e de referências e outras variantes. mas é claro, óbvio e ululante que, com tanta leitura simultânea, falta tempo para usufruir de todos os momentos exatos e terminar os livros iniciados.
>> minha pilha desse final de semana estava assim, e não necessariamente nessa ordem:
:: seis propostas para o próximo milênio, calvino, em releitura
:: buda, borges, um eterno retorno desde setembro do ano passado e cuja leitura foi, de fato, concluída hoje
:: rayuela, para o qual ainda não encontrei a melhor posição, mas estou desconfiada que é mesmo na minha cozinha. De preferência, quando estou só em casa
:: o inventor da solidão, do auster, em português, minha leitura nem-tão-diária-assim para o momento transporte público
>>> e ainda estão em lista de espera para entrar na pilha das leituras a serem concluídas a poética do devaneio e a formação do espírito científico, do bachelard, inferno, do dante, e introdução ao método de leonardo da vinci, de valery. mas estou à cata de leituras intermediárias e ainda não iniciadas, porque o mix é uma coisa importante para quem tem essa mania de leituras simultâneas
+ enquanto isso, o acaso vai tecendo sua teia, onde o que não falta é espaço para novas presas (e isso que eu não sou uma leitora voraz). e, apesar de tudo, a internet tem sido uma bela fonte.
++ antes que me executem em praça pública, eu preciso concordar: o computador nem de longe proporciona o mesmo prazer que é segurar um livro, virar as páginas, sentir o cheiro e a textura do papel. por mais que a gente se divirta também, não se tem com o computador a mesma cumplicidade que temos com os livros, que constróem nossos mundos paralelos pessoais e intransferíveis. mas ultimamente tenho curtido poder acessar os clássicos na rede. entro como se estivesse em uma livraria e leio como se fosse livro emprestado: busco frases, referências que me inspirem, leio sem ler porque não dá para folhear nem me apossar. e me divirto com esse desprendimento.
+++ o último desses achados foi o sítio da biblioteca nacional, sugerido hoje pela michele. pra quem não vive no rio de janeiro, não se iluda porque não funciona como consolo. mas tem seus pontos fortes.
++++ entre eles, imagens de livros raros como essa e alguns clássicos da literatura brasileira para download.