sempre há algo a dizer. mas às vezes o gato come a língua até que as palavras escapam e atropelam a vida. e o mundo fica nublado e parado num bucle atormentado. aprendo a desentupir coisas sozinha, mas sozinha nao posso sentir minha alma. ignoro pistas importantes e me fixo em outras muito menos, e logo tenho que correr para me alcançar. recupero a minha voz, mas ainda soa rouca ao telefone. ainda se me escapam os pensamentos e a concentraçao. o cartaz no ônibus ainda nao me faz rir: mentes en blanco é o nome do filme.
boleros, rumbas, um pouco de pop e rock, bossa e jazz. a trilha sonora me confundiu.