walter neves deu sua palavra final a francine lima na revista época de 9 de outubro de 2006. o antropólogo que lançou a teoría de que as américas foram povoadas a partir de ondas migratórias, entre elas a que deixou aí, há 11 mil anos, o crânio de luzia, se declara admirador da distância feminina (qualidade que mais admira numa mulher), ansioso e ciêntista, e quiere murir "inteiro e subitamente". seu maior medo é a falta de vida afetiva e sua cidade invisível está em um país que tenha conseguido adotar um sistema de governo melhor que a democracia.
é também uma conclusão que circulou na jornada de intercambios de metodologías de enfoques de género, organizado por acsur las segovias em barcelonia. muitos temas para editar, algumas entrevistas e um listado de fontes preciosas para escutar e fazer eco.
por hoje fico com a 11ª edição bilingüe da revista palabra/es, femmes et information.
en la coctelera, love of lesbian, otra de esas "descubiertas" tardías que comete la humanidad. la mezcla viene con el buffering de belgrado, pero sí, marlene era de ucrania, no hagáis más lio del que ya son las circunstancias.
marlene, la vecina del ártico es una pop canción callejera, de esas que puedes escuchar a veces por la barceloneta cuando te topas con el grupo de ocho o más personas delante del "atico". carta a todas tus catastrofes es de las que no repito en la jukebox, pero no hay satellites a disposición.
la cretina (se) lo dijo antes (que yo): (como nos gustan estos chicos cuando utilizan el castellano...).
Love of Lesbian - Marlene la vecina del artico (Live Let's )
No es posible situar la "mujer" como parte de uma audiencia femenina arquetípica: las mujeres traen sus historias (herstories) particulares, experiencias y modos de vida a las audiencias. (...) Es decir, si por un lado es cierto que las mujeres de la audiencia utilizan los productos culturales para gratificaciones y placeres particulares, incluyendo estar sin hacer nada según su propio punto de vista mirando la tele mientras deberían estar haciendo algo "más útil", por otro sus habitos de uso y consumo de los medios son difíciles de categorizar ROSS, Karen, BYERLY, Carolyn M (2004, 2006). Women and Media. International perspectives. London: Blackwell
hoje não vou pensar em nada ruim. tudo vai dar certo. na minha vida e na sua. até a humanidade viverá em paz.
a geladeira foi pro conserto enquanto eu pintava os cabelos com a espuma da l'oreal. que bom que inventam essas coisas práticas e divertidas e cheirosas. dava até vontade de comer. parecia comida do ferran adrià.
ainda faltam coisas para resolver e eu deveria estar na biblioteca, não diante do computador escrevendo bobagem. mas como tive que esperar pelo pai do jesús que veio buscar a minha geladeira e razer uma substituta pequenininha pra quebrar o galho até quinta-feira, então me dei a desculpa de ficar em casa até a hora do almoço e depois tentar me concentrar até a hora que der.
ouvindo ellen alien e a britadeira na reforma do restaurante de baixo
a assemblea popular per un habitatge digne está levando a cabo uma das campanhas cidadãs mais efetivas dos últimos tempos em barcelona. com o lema no tindràs una casa en la puta vida/ no vas a tener una casa en la puta vida - v de vivienda não cola em catalão - e um material gráfico de protesto que se apropria e tira sarro de algumas campanhas do ajuntamento de barcelona, conseguiram até derrubar o encontro de ministros europeus de vivenda, que se celebraria hoje na ciutat comtal. argumentam "medo à violencia", mas até os meios de comunicação de massas estão rebatendo a acusação e fazendo correr a voz de que o motivo é mesmo político: com as eleições para o parlamento catalão marcadas para 1 de novembro e a moradia na pauta da juiza decana de barcelona, os socialistas não querem complicar ainda mais o pleito, já bastante enrolado depois do fracasso da experiência tripartite (e não que existam outras opções melhores).
a última manifestação foi uma "sentada" que reuniu 15 mil pessoas pela moradia digna. para hoje, mesmo sem os ministros, estão marcadas duas concentrações: às cinco e às oito da tarde.
recuperei um pouco do mood matinal com love of lesbian no caminho até o trem, e com a leitura da bravo no caminho para a uab. cinco alunos depois, já estava eu outra vez com vontade de sair correndo e de volta aos pirineus.
não fez o frio anunciado de cinco graus, o que foi bem bom. muitos vinhos tomados e outros por tomar, e uma passagem por lourdes para redimir os pecados não cometidos. depois do almoço em carcassone deu até pra esquecer que existia trabalho e essa vida de mortais. mas sempre é bom chegar em casa.
a cozinha foi testada e funciona bem. ainda faltam alguns pratos por lavar, mas nada que não se ajeite com boa vontade e mão na massa.
tudo coincidiu: chegaram meus pais, eta e elio, e logo o dudu. o feriado está sendo bem aproveitado por todos, cada um com seus ritmos. a noite foi longa e o dia é de chuva, com a temperatura em queda, assim que a vontade de não sair de casa me superou. amanhã pegamos estrada, rumo ao frio de verdade.