leo en la contra de hoy que el agua de vichy catalán es una de las más exóticas en función de sus propiedades: reduce el colesterol malo e incrementa el bueno, y además reduce la perdida de calcio por la orina. lo cuenta la analista de las propiedades del agua, pilar vaquero -madrileña, por si acaso.
la entrevista va también de catas de agua, lo que me ha hecho acordar de una tienda molt especial que vaig coneixer a amsterdam: es diu de waterwinkel y tiene una oferta de más de 100 marcas de agua mineral embotellada. la vichy no esta en la web, pero la suelen tener en la tienda.
uma nova música toca na vitrola digital. o ventilador ligado, o gás comprado, e o ruído dos vizinhos que me resulta mais familiar do que eu poderia imaginar. a volta nunca é ao mesmo lugar, mas é bom quando a gente encontra tudo mais ou menos como deixou.
amarela divulga uma crônica de outono, mas barcelona ainda está em pleno verão. até o calor me esperou no ponto em que o deixamos para um reencontro carregado de ansiedades e certezas desfeitas.
muitos dos encontros foram também as despedidas, como disse jojo num dos seus momentos inspirados (e não são poucos). as quatro semanas se fizeram curtas para tantos abraços e conversas pra botar em dia. debilitados por uma virose do inverno gaúcho, onde já é normal que as temperaturas variem dos 33º aos 6º em dois ou três dias uma vez a cada duas semanas, nos esbaldamos nos mimos de mães, tias e avós, na casa emprestada que a dani nos deixou, nas festinhas do cometa, nas jantas com a familia borgese e cia, na vista e papos pro ar no santa tecla, nos meninos do desenho e suas meninas, nos vinhos e nos sushis e churrascos em mais de uma ocasião. deu tempo de ir ao cinema e de ver exposição.
a volta está sendo. teve pit stop no centro cultural banco do brasil, na sé e na liberdade, e uma semana de pausa na terra dos canais, van gogh, rembrandt, bebete, marilia, bunda e esperança. coffee shops com a ana, la mala vita e um reencontro festivo com la gente linda de rádio alerta e ojalá. grolsch beer e outras palavras impronunciáveis já estavam ficando familiares, e nesses cinco ou seis dias de temperatura estável consegui alguns mapas razoáveis do labirinto que pode ser amsterdam, cidade para voltar muitas vezes, sempre que houver tempo e de preferência uma bela desculpa.
domingo passou com canapés, faxina, cerveja e preguiça na beira do mar, comemorando o novo ano da musa bamba. so here i am. naked in the city again*, conectada e sem o vértigo da segunda passada. durante a siesta fazemos planos: godard na sessão das 10.
*tema de abertura de make up the breakdown, hot hot heat, sub pop records, arquivo cedido pela biblioteca da barceloneta.