como odyr, também acumulo posts na cabeça. e isso nem um portátil foi capaz de solucionar: sempre tenho tanto o que fazer com ele!
hoje a caminho da autònoma fui obrigada a ouvir uma conversa. era um professor norte-americano de topografia que falava alto, bem na minha frente, com outro professor de topografia da uab. fiquei sabendo, por exemplo, que a topografia não é uma matéria obrigatoria no curso de matemática aqui na espanha, mas que o depertamento que coordena os cursos aqui tem muito dinheiro. de sobra para atrair estudantes e professores de outras partes da espanha. e para convidar esse norte-americano de virgina a dar três palestras em um dia. lá nos estados unidos existem 3 centros fortes espaciealizados em topografia. um deles é uma escola de mulheres e todos ficam entre nova york e filadelfia. são centros de pesquisa científica e ensino universitario, contava ele, observando em seguida como são diferentes as dimensões européias comparadas às da américa. aqui, dizia, olhamos em volta e temos tudo ao alcance da vista. lá, mesmo que não saias do estado de virginia sempre se tem a noção da imensidão que é o país. o professor catalão com quem ele falava comparou essa sensação com a que teve quando foi morar em uma universidade que fica a 60 quilômetros de ginebra: para os locais, 60 quilômetros era uma distância que não se podia percorrer em um dia, para ver um seminário, por exemplo.