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torsdag, februar 23, 2006

mesmo com a vida cheia encontro meus tempos vazios. nesse momento trato de terminar o que começado está. mesmo perdida em outro idioma busco palavras minhas. memória é um espaço vazio que preenchemos com lembranças?

em desordem ouço maripaz corominas mezclada ao séptimo vício, termino de cozinhar-e-comer enquanto abro ventanas no ordenador, ordeno a casa e a bolsa com poucos critérios, o e-mail cheio de dúvidas não respondidas sobre faturas que farei mês que vem e o outro, uma lista de contatos onde não conheço ninguém, rádios livres, espacios povoados de interculturalidad, essa idéia que não sei onde encaixar, se é que tem um lugar, e logo as aulas de yoga e a minha culpa, essa que faz o pescoço estralar a cada giro de cabeça. respiro fundo, fumo e penso por onde começar. ¿outra vez?

a mão esfria cada 3 por 4, medida do espaço onde escrevo, fumo de novo, recebo visitas, guardo papéis, películas que também vejo aqui, edito áudios que logo refaço.

espacios hay muchos. dependendo de como mires, se han expandido o condensado, o las dos cosas a la vez. fragmentación y expansión:

A partir del sujeto esquizoide, se vuelve imposible un sentido único y coherente en lo que se refiere a memoria, narrativa o historia. Vivimos sumergidos en cambio en un continuum de momentos presentes que devienen en forma en todo caso azarosa y desconectada.

antes, mas no mesmo lugar, encontro idéias que podem me ajudar a construir um mapa:

El cuerpo constituye el medio con el que nos relacionamos con el mundo y con los Otros. En el marco de la fenomenología, filósofos como Husserl o Merleau-Pontý han estudiado al cuerpo en tanto umbral entre el sujeto y el mundo. En el cuerpo, será la piel la que actúe como límite. En su libro El Yo-piel, Didier Anzieu trata, por ejemplo, acerca de las funciones de forma y de individuación del cuerpo mediante la piel. Su hipótesis es la del establecimiento por parte del sujeto de una piel-frontera o proceso simbólico de representación de un límite que tiene la función de imagen estabilizadora y envoltura protectora y que convierte al cuerpo en un objeto no intercambiable. Se constituye, entonces, un Yo-piel limitado por una envoltura que marca una necesaria frontera adentro-afuera y que sirve de anclaje al yo del sujeto.

já em outro lugar, conheço aoki takamasa. me emprestam um remédio para aliviar a dor, e a música me leva para dentro de uma gota. bubble-grrl.



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