revista piloto-experimental magazine-revista experimental
mandag, januar 31, 2005

pra quem tem vocação para agente secreto, cryptome é uma fonte inesgotável de "documentos proibidos" por governos de todo o mundo. com ênfase em informações sobre a liberdade de expressão, criptografia, tecnologias de uso duplo, e segurança nacional e internacional, os documentos publicados alí só serão retirados, segundo john young e deborah natsio (criadores da página), "bajo orden judicial recibida directamente de una corte americana con la competencia correspondiente." e eles afirmam que até agora não receberam nenhuma. mesmo assim, prometem publicar todas as ordens de retirada de documentos na própria página ou, em caso de censura, em outra parte.

bob lansberry morreu afirmando que sua mente estava controlada pelo governo norte americano. através de entrevistas gravadas antes de 1999, ele é o protagonista do documentário Don't Call me Crazy on the 4th of July (36', Richard Pell, EE.UU, 2003, dvd 205). e não é o único paranóico da história. ted kaczinsi conta que também ouve vozes. e não tem dúvidas de que essas vozes que lhe falam - inclusive sobre o que fazer - foram embutidas por seu professor de psiquiatria na universidade, quando foi submetido a uma série de entrevistas - em total, mais de 200 horas - sobre sua força de vontade. também estão lá as entidades paranóicas, responsáveis, aliás, por induzir a paranóia geral: vide a cia e os famosos testes com lsd feitos em soldados e estudantes nos anos 50-60 - tudo porque suspeitavam que os comunas tramavam um golpe à base da droga. só depois é que vieram com esse papo de que jack kerouack era apenas um hippie. tipo, para desmoralizar o movimento (ja).

acontece que, profeticamente, comunas e hippies finalmente se tornaram indissociáveis. é o que dizem desde o acampamento da juventude do fsm. por supuesto não é tudo o que o fórumtem a dizer. mas não deixa de ser uma forma de dizer o que precisa ser dito.

ontem, enquanto eu assistia Crossing Kalandia (52', Sobhi Al-Zobaidi, Palestina, 2002), uma espécie de diário gravado durante um ano e meio (2001-2002) em Ramallah e Tel Aviv, o telão do hall do cccb mostrava um documentário sobre as pateras que invadiram o fórum das culturas de barcelona em setembro do ano passado. do lado de lá do meu monitor individual, um centenar de pessoas aplaudiam e riam do registro do ato em que um grupo de imigrantes e simpatizantes anti-fórum chegaram ao recinto em barco depois de atravessar o rio besós - um riacho ipiranga ainda mais poluído - a nado. pelados, sem perder a pose okupa, "invadiram" o espaço do fórum num domingo ensolarado e saquearam as tiendas de comida. só levaram batatas fritas - afinal, era o que havia permitido a organização do evento. (tipo: ok, podem invadir, a guardia civil acompanha as "pateras", vocês fazem a demonstração que quiserem, e se forem se apropriar de alguma coisa, que seja das batatas fritas.) sim, claro que houve "visibilização": todos os meios haviam sido convocados e estavam lá. e, sim, foi engraçado: no dia seguinte, janika amarela, assessora de imprensa da asamblea por la regularización de los sin condiciones, exibia o corpo tostado e o lábio inchado por duas horas de nado mal calculado num riacho poluído. e ria, claro, porque a história foi engraçada.

era a única coisa que poderia funcionar como ato contra o patético fórum das culturas: tinha que ser patético também, tinha que ser deboche. ao estilo dos atos do yomango, um grupo que promove o saqueio cotidiano de multinacionais - ou seja, entre no supermercado mais próximo e leve o que puder sem pagar, mas não roube a fruteira da esquina! - sem perder o humor.

não precisaria dizer que isso não funciona na palestina, onde o cotidiano depende de produtos israelíes, onde imagens de crianças mortas, de corpos sendo identificados por mães sempre desesperadas, e daí para mais, formam o retrato do dia a dia num país que está em guerra há praticamente 60 anos. invariavelmente a estratégia de resistência recai sobre as armas como forma de "visibilizar" o movimento nos meios de comunicação do ocidente.

acho que no fórum social mundial cabem essas duas caras da resistência - como cabem outras manifestações que não são necessariamente de resistència. e é por isso que não é contraditório encontrar hippies comunas felizes tirando a roupa para se manifestar, de um lado, e o chavez dando discurso, do outro - para ficar nos dois atos que acompanhei pelas minhas escassas leituras. outro tema é a visibilização do fórum mesmo. os jornais e televisões, em todo o mundo, não fizeram a cobertura que houve nos dois primeiros. e o fórum, como dizia um documento exposto no mural do cccb durante o ovni, não encontrou ainda uma maneira de coordenar todas as informações publicadas ou publicáveis a respeito de si mesmo. até porque o caminho é outro: o que precisa de visibilidade não é o fórum, mas as manifestações que derivam daí, em barcelona ou em ramalah, em bagdad ou em washington. afinal, um fórum de verdade pressupõe a discussão de ações. ou não?

pra desopilar, decidi brincar de "pacwoman". barcelona já foi invadida e ontem eu comi dois dos 17 space invaders instalados aqui. outros 3 estão devidamente localizados, mas ainda não foram capturados.






perdas: depois do celular, um broche e um lenço. melhor não buscar nenhuma simbologia.




fredag, januar 28, 2005

nada me animou a ficar, muito menos minha bolsa cheia e meu casaco pesado. sem tv, me meti na web. e na web, nos blogs. e eis que oh e melissa tinham uma revelação: o futuro dos meios de comunicação começou em 1984 e tem os planos publicados até 2014. and we are all consumers and producers, newsmasters of the earth. and google is on comand. ainda há dúvidas?

de minha parte, muitas: há outros projetos em andamento, vide wikipedia, e não sei até que ponto estaremos todos produzindo de graça e felizes. mas, se estamos consumindo de graça, cabe a pergunta: por que não? anyway, acho que muitos jornalistas resistirão, porque nem todos seremos os melhores para garantir um salário nessa profissão, não nesse cenário. hay más que consumir, vaya! pelas projeções, ademais, o new york times seguirá existindo como único sobrevivente em papel num mundo semi iluminado: o continente africano não aparece no mapa brilhante dos newsmasters, assim como boa parte da américa latina e da ásia. haverá tempo, haverá interesse para que isso mude antes de 2014?

ok, ok: pra que se preocupar se mr. google já pensou em tudo?






eh assim que tratam os turistas por aqui Posted by Hello





vou parar de reclamar do frio. aqui é inverno e por mais siberiano que seja, apenas se repete o que já se sentia há 20 anos. frio raro é o que fez em bom jesus em pleno janeiro brasileiro: 3,5 graus.

ao que tudo indica, perdi meu celular no trem. ou seja, não recupero. espero pelo menos conseguir um baratinho que mantenha meu número intacto.

como não poderia deixar de ser, um dos temas preferidos nas sessões ovni de ontem no cccb - dia que marcou o 60º aniversário da liberação do campo de extermínio de auschwitz - foi o conflito entre israel e palestina - que desde hoje, segundo a prensa, assistem ao despliegue de tropas na faixa de gaza. vi três filmes:

Democracy isn't build on demonstrators bodies (25', it's all lies, Israel, 2003, dvd 153) expõe ao rídiculo a imprensa e o exército israelí ao narrar, a partir do debate na própria imprensa, a história de como gil namati, um israelita de 21 anos que se manifestava contra o muro de separação, foi ferido com uma bala em cada perna. as imagens tomadas desde o ponto de vista dos manifestantes são contrastadas com a história contada pelos meios, e provoca asco.

bem mais sencilla é Nablus, la ciudad fantasma (32', Alberto Arce, María Moreno, Palestina / España, 2004, dvd 154). produzida por um grupo de catalães que, como eles mesmos deixaram claro na apresentação, trocou suas férias em algum paraíso veraniego da costa española por um passeio de uma semana pelas ruas de nablus, na faixa de gaza, a película se centra numa conversa um tanto moralista pro meu gosto entre alberto e um soldado israelí de 21 anos que preferiria estar na índia, "eating lots of mushrooms". é a deixa para o próximo filme:

Thanks God for India (57', Nisan Katz, Israel / La India, 2000, dvd 155) é, como mínimo, divertida. o mote é uma viagem de amos mosenzon, um israelí de 72 anos que decide viajar ao país dos seus sonhos. ali ele se encontra com vários conterrâneos, principalmente ex-soldados jovens que passam os dias fazendo festas à base de extasis, fumando haxixe, e vivendo uma vida de locais descolados e deslocados - uma vida feliz, muito mais feliz que a que tiveram durante o serviço militar, o período universitário e algumas andanças pelos estados unidos. e com mães de alguns desses ex-soldados que, curiosas pela felicidade dos filhos, vão reencontrá-los na índia - e acabam ficando por temporadas bem mais largas que o planejado. na volta, depois de ver o vídeo com as imagens de amos, sua mulher declara que também quer ir à índia: sozinha e para experimentar um ou dois extasis.

numa linha mais fórum social mundial - se bem que todos esses filmes deveriam estar - Miami Model(91', Indymedia Collaborative, EE.UU, 2004, dvd 152) registrou bem os três momentos dos movimentos alterglobalização: a marcha e o enfrentamento com a polícia, os embeded reporters e a cobertura falaciosa da mídia corporativa, e um questionamento sobre os rumos dos protestos contra o status quo sócio-econômico do mundo mundial.

sim, hoje tem mais. na linha de frente, os zapatistas.



torsdag, januar 27, 2005

a barceloneta amanheceu a menos 1 às oito da manhã. e eu amanheci mais feliz que ontem, apesar do frio, e de ter perdido meu móvil, e de ter recebido a conta assombrosa da luz dos últimos 4 meses, e de não ter uma lavadora de roupas que esvazie como deveria, e de não saber - ainda - como pagaremos o aluguel na semana que vem. venga: es mucha mala suerte para uma menina de sorte como eu!

a sorte está nos detalhes: meu cavaleiro conseguiu estancar o marcador da luz e podemos continuar usando o calentador sem gastar nada até o final do inverno, e não, não nos cortarão a luz no próximo mês e meio; o homem que arregla lavadoras de roupas já foi contatado e como muito na semana que vem teremos a máquina funcionando; jorge tem dinheiro para receber e teremos a sorte de que entre quando precisarmos, meu móvil estava velinho, usado, coitado, e se eu não encontrar posso conseguir outro por um euro. e encima, barcelona é uma cidade que cuida bem dos seus imigrantes: o frio veio acompanhado de muito sol, o preço do tomate na boqueria já está baixando de novo, e atividades gratuitas para llenar la cabeza de buenas ideas não faltam.

de ontem até domingo, estou no cccb conferindo os novos documentários dos arquivos do ovni, observatori de video no identificat. nos intervalos posso me divertir com a mostra da factoria d´humor bruguera, uma retrospectiva de fotos de man ray e ainda conhecer os arquitectos del libro na frente de casa. no caminho para o cccb no sábado ou no domingo, posso parar na galeria loft, que está trocando os quadros das paredes e as esculturas do quintal nessa semana. e paro por aqui, pra deixar alguma coisa pra semana que vem: tem rouault e cinema na pedrera, rodin, li zhensheng, arte multimídia, música e uma jornada sobre crítica literária na caixafórum , e tem também a amiga marina na can felipa, já que na segunda nevou e, enfim, não rolou.

pra não me dispersar muito, já que um dia terei que fazer minha tese, amanhã participo de uma jornada epistemológica (ãh?) na uab, e semana que vem de um fórum sobre imigração no cidob.





tirsdag, januar 25, 2005

deixar uma vida atrás, recomeçar. again, and again and again. acho que é isso o que devemos fazer todos os dias. talvez seja esse o significado de um dia. olho pra fora e ouço o barulho do vento. o dia frio é um bom lugar pra ler um livro. ainda mais com a calefação aqui dentro. ocorre que ainda não consigo me concentrar o suficiente para começar. de novo a palavra mágica que marca o dia. e por falta de concentração para ler, me meto a ecrever. não precisa ir até o fim, parar no meio pode ser uma boa opção. desde que o inacabado possa ter concluído e depois revelado e depois transformado em outra coisa nova. recomeço o meu começo, desde o meio.



mandag, januar 24, 2005

mês passado o hangar foi palco de um encontro sobre cultura urbana. o debate está transcrito na edição de janeiro (#31) da revista suite, distribuida gratuitamente em barcelona, e se propôs a entender a cultura urbana como qualquer formato de comunicação que, manifestación artístico o no, se desarrolla en un contexto urbano y desde un posicionamento claro y concreto ante el hecho, suceso o acontecimiento cultural.

partindo da idéia de mobilidade cunhada por zygmunt bauman - movilidad de la diversidad, de la geografía urbana, del uso del espacio urbano como plataforma para la creación, como instrumento de marketing -, a cidade fica definida como laboratório ou, como preferm los de hangar, la nueva fábrica sin paredes en la que todos trabajamos y consumimos. "las ciudades se han convertido en un complejo mecanismo estratégico de generación de capital. políticamente la cultura urbana (sempre entre comillas) genera una clara fuente de ingresos. desde la lógica urbana la inocencia no tiene cabida".

a mesma edição da suite, minha leitura deste final de semana, revela a broma lançada na edição de dezembro, em que os editores inventaram a banda the hop: todo el mundo se lo creyó, y eso nos ha encantado por haber creado algo tan creíble que nos confirma que la diferencia entre la verdad y la mentira es mínima, a veces invisible. esperamos sonrisas, dizem, después de saber da realidad. seguimos imaginando cosas.

o feijão está pronto e é hora de ir. se o tempo permitir, hoje à noite vamos conferir a expo da marina no centre civic can felipa. ja ho conatré!



søndag, januar 23, 2005

o frio está anunciado, com possibilidade de neve no mediterrâneo. aos desavisados como eu, o jornal la vanguardia de hoje dá as dicas:

Ante vientos de gran intensidad, Protección Civil también aconseja a los peatones que se alejen de cornisas, balcones, muros y árboles, como también que se alejen de las playas y otros lugares bajos que puedan ser afectados por las elevadas mareas y oleajes que suelen generarse.

como lá fora o sol ainda esquenta, em breve estaremos no alto de uma terraza, tomando cerveja e comendo churrasco vegetariano.




torsdag, januar 20, 2005

eisme de vuelta ao meu portuñol com acento catalão.

foi lindo baixar em barcelona de novo, em plena puesta del sol. o avião da vueling chegou de madrid na hora, deu uma volta pelo mediterrâneo e sobrevoou minha casa.

a ida e a volta tiveram descompressão no rio de janeiro, que, sim, arriba el clichê: continua lindo. a cidade maravilhosa me despediu com uma chuva torrencial. é para voltar logo, digo yo.

e madrid me recebeu como celebridade: passei duas horas ou nem isso nos jardines del retiro. escrevia bobagens quando um cachorro pulou no meu colo e a dona me perguntou se eu sabia o nome da rua em frente. luego veio um distinto senhor de capa azul: has elegido un buen sítio para escribir, e daí engatou sua história. que soy escritor, que ahora mismo escribo sobre el machismo, que soy de toledo pero me gustan las mujeres de brasil, que ahí estamos ? las mujeres en brasil ? mucho más ?evoluídas? que aquí, que yo debería conocer madrid y así lleno de buenas maneras hasta que, bueno, beija minha mão. não se passaram dois minutos e otro tío, também com seus 70 e picos, parou na minha frente: que lindo dia, y que de donde eres - mejor no decirlo ? y así lo mismo hasta que se vá. a essa altura, já era tarde para querer ler ou escrever: los chavales que fumavam seu porro justo enfrente me chamam:
- chavalita, ¿eres famosa?
- que vá, chaval. soy periodista.
- entonces ¡si que eres famosa!
me partí de la risa, e decidi que era hora de marchar. mas ainda deu tempo de ouvir uma pergunta formulada pelo boliviano: o que te leva a tomar uma decisão?




torsdag, januar 06, 2005

subo a serra e me deleito com o verde que queria tanto ver, ainda mais exuberante aos meus olhos. a estrada, apesar das mudanças, ainda segue a mesma rota de quando meu pai a construiu, na época em conheceu minha mãe - há 33 anos, pelas minhas contas. ainda é um das duas preferidas, as duas que levam ao mesmo lugar: a memória de criança e das viagens que levavam ao encontro da família inteira, cada vez mais grande naquela época. como a anlene, me surpreendi mais com a memória do que com as pessoas. se é desdém, é desdém com a memória, não com os amigos queridos que também não me vêem diferente em nada. ou quase nada, um quase que com a saudade se faz imperceptível. ou talvez porque a memória outra vez nos ajude a manter vivo e a reconhecer quem gostamos, sem surpreender.

em casa de vó ciduca, um passeio pelo jardim para conhecer as plantas novas e rever antigos cheiros e cores e sabores que brotam e rebrotam a cada estação. bocas de leão multicolores, cravos e rosas debaixo da janela na falta de uma sacada, dálias, alecrins, bergamotas e espinafres, alfaces e capim cidró - ah, capim cidró! -, radiccis, abóboras gigantes, a primavera trepando pelo telhado e a flor de veludo escondida por muitos brincos de princesa. e tem ainda o lagarto, que talvez já seja o neto do primeiro que resolveu dar as caras, os gambás que eram expulsos a cada verão e agora são como gatos que habitam o subsolo e o sotão da casa grande de madeira, os gatinhos pretos que um dia apareceram em ninhada e os passarinhos que fazem seus ninhos em lugares aparentemente inusitados.



tirsdag, januar 04, 2005

o ciclone - agora chamado tornado - chegou a criciúma a 115 km/h e virou capa de jornal. parece que além da violência, medo e realidade que deixam a população em etern estado de alerta, agora também nos dizem para ter medo da natureza. como se nunca tivessem ocorrido enchentes - que são anuais e sempre imprevistas... -, furacões - eu morei numa reguião, o pontal do paranapanema, onde no verão era comum termos as casas destelhadas e ficarmos sem luz, e em criciúma mesmo o fenômeno é corriqueiro, só que nunca tinham falado tanto nele -, secas - a cada equis anos, a mesma notícia se renova pra contar a mesma história de fome e miséria. as tragédias humanas são tragédias porque são imprevisíveis. o desespero é conseqüência do que sai na tv.



mandag, januar 03, 2005

na capa, pero com discrição, a zero hora deste domingo anunciava que um ciclone ameaçava lamber o litoral gaúcho neste domingo. o dia acabou sem que o bicho desse os ares: com esse jornalismo de alta credibilidade, dá pra entender porque o catarina foi tão menosprezado a ponto de ninguém acreditar no que ele realmente fez...

vi dois capítulos da novela das oito. um pastiche é um pastiche é um pastiche. e agora tá ficando com cara de pastiche de novela mexicana, com cenários no mesmo nível. e a renata sorrah fazendo papel de vilã-heleninha outra vez. e ganhando prêmio.

o calor: já tinha esquecido do calor do verão em porto alegre. nada se compara ao calor do verão em porto alegre. mas à noite tem refrescado: e o cheiro que entra da rua é verde!

comecei o ano com calcinha amarela, roupa branca, fitinhas azul, amarela e vermelha amarradas no braço, e abraçando "os meus", incluindo a minha vó ciduca e excetuando o meu cavaleiro. uma bruxa de azul celeste fez as previsões para o ano de oxum, que curiosamente rege as águas.




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