revista piloto-experimental magazine-revista experimental
mandag, november 28, 2005

alain touraine esteve em barcelona uma semana antes da cumbre euromediterranea -que desgraciadamente mobiliza hoje mais policiais que cidadãos nas ruas desta cidade condal. o diretor de estudos da ecole des hautes etudes en sciences sociales veio apresentar seu novo livro, un nuevo paradigma para entender el mundo de hoy. a discussão não pdoeria cair em outro tema: as revoltas nas banlieues de paris. o novo paradigma que touraine propõe para se pensar a sociedade é a cultura, que ele articula assim com a realidade imediata: "Lo que pasa en París corresponde bastante bien a este fin de lo social. Hasta mediados del XIX hablábamos en términos políticos: paz y guerra, orden y desorden. Eran las categorías que estructuraban nuestra visión y nuestra práctica. Luego durante siglo y medio hemos representado y organizado nuestra existencia en términos económico-sociales, un modelo en el que los conceptos eran capital, trabajo, huelgas y mercado. Y todo eso se ha ido abajo, no estamos ya en ese paradigma."

na contra de hoje ele antecipa o tema do próximo livro: as mulheres muçulmanas nas banlieus de paris a partir do movimento ni putes ni soumises.

no último sábado escutamos emitimos a história de uma menina marroquina de tradição muçulmana que durante dois anos foi violentada pelo marido. casada aos 15 anos e contra a sua vontade, veio com ele a barcelona, onde começaram as agressões. aos 17, decidiu dizer basta e o denunciou. o relato dela, valente até a medula, serviu de guión para a nossa ruta, que tratava sobre a violência contra a mulher a partir da perspectiva da imigração. mais que nada, serviu para constatar que a violência doméstica é igual em todas as culturas. as diferenças começam a surgir quando se questiona o papel que a própria cultura joga para justificar ou não a violência do homem sobre a mulher, dentro e fora de casa.

a historia de l. foi intercalada com uma entrevista que fizemos no dia anterior com a silvia, do coletivo ni putes ni soumisses em barcelona. o movimento surgiu a partir da história de uma mulher francesa que, resumindo, foi violada por ser muçulmana e não levar o véu. não é um caso isolado, desde luego, e denuncia o confronto entre o laicismo francês -que, por exemplo, não admite o véu nas escolas- e o fundamentalismo islâmico -que não admite o contrário. é um movimento feminista mixto. coisa que muita gente ainda não entendeu.



• BIO
• CONTATO

• archives ::::::.: .:.. . .
• marts 2002
• april 2002
• maj 2002
• juni 2002
• juli 2002
• august 2002
• september 2002
• oktober 2002
• november 2002
• december 2002
• januar 2003
• februar 2003
• marts 2003
• april 2003
• maj 2003
• juni 2003
• juli 2003
• august 2003
• september 2003
• oktober 2003
• november 2003
• december 2003
• januar 2004
• februar 2004
• marts 2004
• april 2004
• maj 2004
• juni 2004
• juli 2004
• august 2004
• september 2004
• oktober 2004
• november 2004
• december 2004
• januar 2005
• februar 2005
• marts 2005
• april 2005
• maj 2005
• juni 2005
• juli 2005
• august 2005
• september 2005
• oktober 2005
• november 2005
• december 2005
• januar 2006
• februar 2006
• marts 2006
• april 2006
• maj 2006
• juni 2006
• juli 2006
• september 2006
• oktober 2006
• november 2006
• december 2006
• januar 2007
• februar 2007
• marts 2007
• april 2007
• maj 2007
• juni 2007
• juli 2007
• august 2007
• september 2007
• oktober 2007
• november 2007
• januar 2008
• februar 2008
• marts 2008
• april 2008
• maj 2008
• juni 2008
• august 2008
• februar 2009
• august 2009
• november 2009
• december 2009


• ex-MACHINAS::::::::.:.. . .



‹ webdesign

blogchalk: Fernanda Zanuzzi/Female/26-30. Lives in Brazil/Porto Alegre/Bom Fim and speaks Portuguese, English, Spanish and a mica of Catalan. Spends 40% of daytime online. Uses a Fast (128k-512k) connection.


COPYLEFT CONTINGUT ::