não teria ido ao cirque du soleil não fosse a visita surpresa da fabíola por aqui. uma delícia de visita, aliás, apesar do meio de uma semana atribulada. pois resulta que a visão limitada do nosso lugar comprado em cima da hora resultou bem menos limitada do que imaginávamos. é um espetáculo de circo onde tudo impressiona, mas onde o circo impressiona um pouco menos. demasiado pensado, talvez, incomoda pelo aspecto disney. a impressão que se tem é que a espontaneidade do óbvio circense fica olvidada. um exemplo disso é a diversidade cultural dos que habitam o espetáculo: os palhaços são italianos (quer povo mais burlón?), as contorcionistas são chinesas (o primeiro número é estrelado por uma niña de não mais de 10 anos, o que me fez lembrar as denúncias feitas no ano passado sobre a violencia empregada treinamento de contorcionistas mirins na china), a música, em várias cores e com banda ao vivo, é pura brodway. o figurino e os animais humanos armam um show à parte, e me levaram a pensar em björk.