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torsdag, marts 31, 2005

stay tuned
avui al voltant de les 19h30, cinco horas menos no brasil, mujer con h entrevista marise, aka djiiva.





na mesma semana em que o brasil anuncia a decisão de não renovar o acordo com o fmi, lula sancionou a polêmica lei de biossegurança, batizada de "lei monsanto". a ver: ao deixar o fmi, o brasil dá a entender que sabe como resolver suas contas e que abre mão das ajudas que nos endividaram nos últimos 30 anos. mas eu queria entender: porque a mesma lógica não vale para a produção de grãos no país que tem a maior área cultivável do mundo?

já faz quase 10 anos que o brasil produz transgênicos, e a previsão em outubro de 2004 era de que a soja transgência responderia por um quinto da produção de 130 milhões de toneladas de grãos. no rio grande do sul, 90% da soja colhida este ano é transgênica. a produção orgânica, em tese estimulada no ano passado por um programa de R$200 mil para a compra institucional de orgânicos, responde por uma área que oscila entre 0,5% e 0,20% da área cultivada atualmente no brasil.

a decisão de liberar a produção transgênica é uma óbvia concessão às conhecidas exigências do mercado, ou melhor, da bolsa de chicago, porque mercado haveria igual, mesmo que a produção prioritária fosse orgânica. ao mesmo tempo, é a maneira rápida de fazer frente ao protecionismo agrícola dos países ricos: a produção tem que ser muito grande para fazer frente a eua e europa, e para competir com a índia e a china, por exemplo.

tem ainda o tema da fome, mas acho que ninguém mais cai na chantagem que justifica por aí a produção transgênica. tá aí, até hoje, o caso da índia para provar que os interesses que alimentam essa lógica não servem para matar a fome de quem não tem o que comer. a lógica da produção para exportar resulta em coisas raras, como aponta o informe da anistia internacional sobre a situação indigena no brasil, divulgado ontem em londres.



lørdag, marts 26, 2005

javiera parra vem de uma linhagem de músicos chilenos, entre eles, violeta parra (gracias a la vida). com a banda los imposibles gravou a versão chilena de detalhes, aquela do roberto. virou detalles. e vocè pode ouvir de vez em quando na radio paca.

ficando pela américa latina, mas mudando de tema, bush finalmente identificou um novo eixo do mal. dessa vez a ameaça está na vizinhança, o que facilita a justificativa de medidas preventivas, como a viagem do ruminante ao sul da sua américa. fidel e chaves são os eleitos, por supuesto. a prova: chaves comprou um punhado de mísseles da rúsia. como contra a venezuela não podem fazer nada - chavez tem petróleo, e vende 60% da sua produção aos eua - washington decidiu, então, atacar a nicarágua: retirou uma ajuda militar de 2,3 milhões de dólares até que o país destrua seus restos de armas sandinistas. sim, é uma contradição absurda: o lance não é demilitarizar: é dominar, literalmente, com suas próprias armas. segundo a ips, washington arguye que las armas podrían caer en manos de terroristas.

sius plau minha nega: os terroristas são financiados pelos estados unidos, e o que não querem os norteamericanos é justamente perder o monopólio armamentista nessa guerra que eles mesmos inventaram. o echelon tá aí para fazer a coisa ainda mais divertida.

aliás, não por nada que usa e uk saíram da unesco justamente quando o irlandês mc bride, premio nobel e lenin, presidia uma comissão para marcar os limites de uma nova ordem mundial da informação e da comunicação, que visava precisamente regular o livre fluxo de informação. com todas as suas brechas - entre elas, a de tentar desenhar uma ordem para um sistema regido pela caótica lógica tecnológica -, o tal informe é ainda hoje um documento obscuro, abafado ao menos, na onu.



fredag, marts 25, 2005

découcher: coucher hors de chez soi (conjugal)
tenho um profesor que diz não acreditar no amor. jorge sempre me lembra que ele foi adandonado pela mulher. eu acrescento que ele queria ser físico e acabou jornalista, perseguido pela ditadura franquista, dizem que inclusive torturado nos porões de barcelona. é um tipo raro. quando apresentei a ele meu projeto sobre locutórios ele inistiu, como a cara típica das pessoas que vêem perversão em tudo: mas você não tem medo de ser seduzida? pois esse professor, numa aula sobre metodología em que derivamos para temas mais concretos, disse que as francesas são as mulheres que mais traem. lembrei disso outro dia quando um amigo que está de passagem fazia suas comparações sobre como são as mulheres em cada um das cidades por que passou na viagem. e segundo ele as francesas são as mais femininas. e segundo um amigo dele, são também as mais complicadas (o que comprova a primeira hipótese). mais tarde, ou num outro dia, em meio a papéis separados para irem pro lixo, recuperamos uma revistinha das muitas que pegamos pela rua. na revista há un anúncio de outra revista, décorum (édition tapissé en 10 numéros dès 2005), e o anúncio consiste em uma autoexplicação: selon le dictionnaire, décorum se situe donc entre la déconstruction critique el la faute d´adultère. daí que visto dessa perspectiva, closer é um filme realmente fraco.



mandag, marts 21, 2005

enquanto domino o computador nessa segunda que é mais um sábado na semana santa, jorge se dedica à leitura da hache do mês, encontrada hoje na rua. e vem com a notícia do filme que queremos ver: la vida acuática de steve zissou. por que queremos ver? ora, porque wes anderson também rodou los tenembaums e bottle rocket, e porque esse filme contém versões de david bowie por seu jorge. por mero acaso: conta wes que ele queria que o músico do seu barco fosse um brasileiro, y "el actor que pensaba contractar, seu jorge, ya era un músico muy conocido en brasil, por lo que hizo las versiones el mismo". ah, sim, e tem bill murray intepretando jacques cousteau.





na frança, o não ainda pode ser evitado. a margem é mínima, e a esquerda parlamentária está pelo sim. ou seja, ainda é cedo. a ver que pautas entram em jogo até o referendum, marcado para daqui a dois meses.

nos estados unidos, o levantamento the state of the news media declara o que já se sabe sobre os meios norteamericanos - conclusão que se aplica, certamente a mais de meio mundo: Somehow journalism needs to prove that it is acting on behalf of the public, if it is to save itself.

os blogs aparecem como o grande vilão, um modelo a ser evitado pelo jornalismo sério. os argumentos se baseiam, inclusive, na credibilidade da checagem e da opinião - coisa bem americana, que no fundo sempre ajudou a reforçar o mito de neutralidade e objetividade jornalística. ainda mais agora: Since citizens have a deeper range of information at their fingertips, the level of proof in the press must rise accordingly. mais do que justo, eu diria.

no entanto, nas cinco tendências do informe a responsablidade recai sobre os blogs: The blogosphere, while adding the richness of citizen voices, expands this culture of assertion exponentially, and brings to it an affirmative philosophy: publish anything, especially points of view, and the reporting and verification will occur afterward in the response of fellow bloggers. mais adiante, quando os interesses corporativos dos meios aparecem ameaçados, a problema de fundo fica evidente: The problem is that the traditional media are leaving it to technology companies - like Google - and to individuals and entrepreneurs - like bloggers - to explore and innovate on the Internet. The risk is that traditional journalism will cede to such competitors both the new technology and the audience that is building there. For now, traditional media brands still control most of where audiences go online for news, but that is already beginning to change. In 2004, Google News emerged as a major new player in online news, and the audience for bloggers grew by 58% in six months, to 32 million people.

o problema, digo yo, é como fazer um jornalismo responsável, em donde sea, e especialmente quando os meios estão concentrados e controlados por interesses que não são nada de interesse público. e nesse caminho, os blogs são uma pista. pelo menos, estão estimulando que se repense o modelo de jornalismo que somos obrigados a consumir - porque não há outro. em países como o irã, em que o povo vive em uma censura informativa - ou pelo menos, é essa a informação que temos -, os blogs funcionam como uma via para a liberdade de expressão, que me parece sempre mais confiável que a informação controlada por um estado que a reprime.



tirsdag, marts 15, 2005

metatags anunciando o caos do meu sistema:

bajón geral:sensibilidade:principalmente para cheiros:falta de vontade:vontade de fazer uma torta:fome de doce:::

depois de ter caminhado em vão, atrás de gente que não estava, a casa da mariana e do silver foi um alívio. mesmo sem ter nenhum motivo para a visita, os dois estavam em casa. ainda por cima a mariana tinha preparado uma torta de maçã, e me passou a receita. era tudo o que precisava hoje: cozinhar uma torta com as maçãs que já punham amarelas. a possibilidade de reciclar é inconsciente, e me animo a fazer um bolo com receita e tudo, como poucas vezes. uma alegria inexplicável. o chá tava ótimo, o papo também, e apesar de relaxada, não via a hora de chegar em casa para fazer minha torta. a alegria se completou: a massa ficou ótima, cortar as maçãs foi um pouco menos divertido, mas logo o cheiro bom e quentinho invadiu a casa. sim, ficou uma delícia. meu lado mulherzinha do lar não parou por aí: o creme de puerros com abobrinhas e cenoura está listo, e o pão dos pirineus da gaviota na mesa posta.

agnès agbotan me surgiu hoje no café, enquanto esperava por rosa e simona que, aliás, nunca apareceram na oficina do ovnino cccb. tentarei amanhã. mas pelo menos pude conhecer agnès, e entender minha saudade do cheiro do verde.

entre uma comida e outra, mantive o computador ligado na radio.



søndag, marts 13, 2005

volto da minha jornada pelos encierros com uma notícia que certamente já perdeu a validade temporal. pero que me importa a validade temporal quando frente a um fato tão absurdo? a nota foi encontrada no jornal la burxa deste mês:

massacre en un desallotjament al Brasil
el 16 de febrer, la policia militar brasilera, amb 2500 efectius, va provocar una massacre en desallotjar la comunitat ocupada sonho real (somni real). l´ocupació va començar el maig de 2004 i ràpidament va aplegar unes 4000 famílies. el gener d´aquest any es va ordenar el desallotjament. en el primer assalt, la policia va utilitzar gasos lacrimògens, pilotes de goma i bales de plom, i i en un segon atac, també amb armes convencionals, van resultar ferits dos residents i un policia. a partir de diferents testimonis, es pot parlar d´unes 50 persones desaparegudes.

os dois ferits han resultado muertos. e é no mínimo curioso que as manifestações nacionais tenham sido tão poucas frente à repercussão internacional: no jornal de bairro, está ao lado de uma nota sobre o carmel, a tragédia local do momento, e que se veja também as manifestações convocadas em washington, argentina, londres...

alguém pode dizer que nem tanto, vamos: já se superou tanta coisa nesse país! tivemos carandiru, a cinelândia, temos a guerra no rio. e además se morre de fome todo dia e se mata por fome também.

eu sei. um outro mundo talvez não seja possível nesse mundo. e taí o mundo dos movimentos sociais para comprovar. pero como dizem que dicegramsci: pesimismo de la razón, optimismo de la voluntad.



fredag, marts 11, 2005

um ano depois do fatídico 11 de março, a comissão islâmica da espanha emitiu uma fatwa condenando o terrorismo e o grupo al qaeda. o texto, considerado um documento jurídico religioso - ou a jurisprudência do islam -, será a base da conferência antiterrorista organizada pelo club de madrid, cujo presidente é fernando henrique cardoso.

hay que considerar, además, que fatwas servem para quase tudo no mundo islâmico, e inclsive para alimentar contradições (jurisprudência é isso). o caso de atocha pode ser paradigmático nesse sentido. afinal, mientras essa é a primeira fatwa a condenar atos terroristas, muitas se prestam ou se prestaram a justificá-los.



torsdag, marts 10, 2005

tariq modood se autodefine como british-muslim e é autor e sujeito de suas pesquisas. apesar do nome, sua pinta de englishman não é uma pista - como acontece em outros casos com asiáticos - para a sua religião. você sabe porque ele diz. autor do best seller - pelo menos entre acadêmicos da área de políticas culturais e afins - muslins and european multiculturalism, modood está lançando um livro novo. hoje participou das jornadas intersticis em barcelona, resultado público do grupo de investigação multiculturalismo e gênero, coordenado por mary nash . na leitura de modood sobre a multiculturalidade britânica há boas claves para entender, por exemplo, a influência ? em alguns casos se pode falar de fascinação, em outros de mal entendido ? que a cultura brasileira exerce na europa. coisa que passa, por supuesto, pelo futebol. mas não acaba aí.

a radio paca agora começa a ganhar forma, e isso significa programas e comissões. demos entrevistas quase todos os dias da semana, e tivemos cinco mil acessos no primeiro dia. no segundo emitimos só música. e desde ontem à noite entram algumas entrevistas e tal. a coisa vai se fazendo, entre medos de umas e coragem de outras. e santa francesca como padroeira.

amarela se encierra outra vez amanhã. no domingo irei ter com ela, en donde sea. se convertirá em objeto, sujeito e autora de uma investigação que improvisamos em conjunto. o encierro é já uma tática históricade protesto da asamblea por la regularización de los sin condiciones, que reúne coletivos de imigrantes, imigrantes e imigrados, simpatizantes, documentalistas franceses e uma novayorquina. bromas à parte, esse é o segundo encierro em menos de um ano: o primeiro pressionava por uma regularização massiva, o de agora protesta pela forma como essa regularização está sendo feita.



tirsdag, marts 08, 2005

ouça! ! o dia todo!

aqui, um pouco do clima.



mandag, marts 07, 2005

mais amor líquido
sou menos quando não sou líquida, diz hilda hilst em alcóolicas.



søndag, marts 06, 2005

achado



lørdag, marts 05, 2005

a festa foi na champanheria, onde mais? das 15h às 22h tomamos muito cava, ou muita cava, como queriam. dali caminhamos até o la concha - e eu obviamente não sabia para onde estava indo. dancei até onde agüentei e isso foi até as 12h da noite. voltamos pra casa cantando e sem molestar o vizinhos, já que nosso caminho é sempre o do mar.

nada mudou, mas houve uma emoção inesperada no dia do casamento. o carro do edson ficou sem bateria, e sem carro não sabíamos chegar, e muito menos com apenas uma hora para chegar. agafamos o metrô, trocamos para a linha azul, e em sants, esperando o trem que já estava anunciado, edson nos liga avisando que conseguiu fazer uma chupeta no coche. nos encontraria em molins del rei, a dez minutos de vallirana. mas a estação tem sempre duas frentes, e obviamente nos desencontramos. às 12h20 estávamos no carro. caminhões e mais caminhões parados na estrada, a estrada que não acabava. chegamos no cartório às 12h42. mas deu tempo de ver o juiz vestindo a toga e se preparando para o discurso improvisado a dois estrangeiros que pediam uma cerimônia em catalão. mar e suzy nos acompanharam em tudo, e merecem todo o nosso respeito, amor e cariño. as duas assinaram o papel que nos deu direito a um livro de família, uma espécie de passaporte onde se registrarão todos os nossos atos civis em estado espanhol. destaque para o espaço para seis filhos, que se tivéssemos, deveriam ser educados na igualdade e na liberdade e no respeito a todos os seres da natureza. palavras do sr. juiz.

a radio paca está no ar. em testes. dia 8 é pra valer. e eu terei um programa de música brasileira, batizado provisoriamente de mujer con h.



torsdag, marts 03, 2005

e então amanhã nos casamos. e não, não haverá festa. qual é a moral de uma festa de casamento em que os noivos são os encarregados de limpar tudo depois? não vemos sentido nisso, na verdade, não veríamos nem sentido em assinar um papel não fosse pela situação : moramos num outro país, integrado numa comunidade de países, que prioriza social e conomicamente pessoas que tenham algum vínculo com algum país pertencente à mesma comunidade. um de nós tem esse direito, o outro não. sim, casamos por uma questão de justiça social. não fosse por isso, fariamos a festa do mesmo jeito, no dia em que nós dois estivermos ainda juntos e junto com todas as pessoas que mais amamos nesse mundo. como faremos. estamos de acordo de que nosso amor não precisa de papel passado. mas a burocracia sim. e desde luego nossa idéia era essa - e não somos esnobes nem nosso amor é frígido por isso. por mais que a sociedade se engane tentando forçar-nos a ver um significado além do que é. esse significado existe, mas em outras coisas. enfim, amanhã nos casamos como hoje, em uma hora, dou outra aula de yoga, e depois almoço correndo para pegar o trem para mais uma reunião na radio paca, que entrará no ar na terça e ainda não tem programação definida. e como depois vou pra casa, para encontrar com jorge que volta da aula animado, e para falarmos das coisas de sempre, das coisas de hoje e das coisas de amanhã, das certezas e incertezas desse caminho que, na nossa escolha, exige um casamento amanhã.

ok. haverá fotos. haverá registro, como há de tudo o que nos gusta fazer en la vida. afinal, é um papel passado com amor. só que sem superestimar o papel.



tirsdag, marts 01, 2005

de repente me encontro com gente que a memória não ajuda a lembrar. os nomes soam e ressoam, mas não consigo ubicar. é isso que dá ter tido uma vida itinerante.

bauman fala disso, em outros termos. e nesse caso, em outra língua que não é nem das suas. e lá pelas tantas solta essa:

La persecució de nous desitgs, més que de la satisfació que produeixen, no té un final obvi. La veritable noció de límit necesita dimensions temporals/ espacials. L´efecte de eliminar l´esfera del desig está aconseguint eliminar el desig de l´espera. Quin significat pot tenir la idea de límit? I sense aquest sentit, sense un significat vàlid per a lìmit, no hi ha manera que la roda màgica de la temptació i el desig es quedi sense impuls.

BAUMAN, Zygmunt (2001). Globalització: les consequencies humanes. Barcelona, Pórtic.

sense cap dubte (?), a idéia para desenvolver o amor líquido já está gestada aí.

e buscando o link para, de novo, citar liquid love, achei isso!



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