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torsdag, juli 29, 2004

calor de 40º e volto pra casa a pé. desviando da multidão de turistas que siempre hay, pero que obviamente no verão de 40º é algo bastante mais. uma vez jorge e eu pensamos num projeto: sorrir para todas as câmeras que vemos. nada original, juan me contou que fazia isso em paris com um amigo. até que cansou. mas é fato: sorrindo ou não, quem anda pelas ruas dessas cidades invariavelmente terá sua imagem capturada por japoneses, em primeiro lugar, e logo todo lo demás. desvio por callezitas e chego em casa, cuja entrada está a caminho da praia, luego más turistas. e é curioso, porque todos se movem pelos mesmos lugares. assim que é fácil ubicar redutos locais: basta entrar vinte metros pelas ruas e ruelas principais.




onsdag, juli 28, 2004

presentes: depois da visita do monje, um regalo inesperado e desembrulhado com cuidado, chegam notícias de além mar que me alentam.

um parèntesis: passei o final da tarde vendo o mar, imaginando o mar no seu mais fundo, tentando apagar um fogo que às vezes de tanto destrói e precisa de água e pede o mar. chego em casa com dúvidas e devaneios. vãos. em breves momentos comeremos uma pizza e nos iremos com xesco a ouvir contos zen. antes abro meu hotmail:

presente número um, de oh (republico na íntegra como agradecimento e sem pedir licença):

Você sabe que eu pagava pra te ver debatendo com A. Ou não, haha. Mas ver as duas leoninas teóricas, com seus pensamentos randômicos nãolineares...
Mas está me fazendo muito bem, você sabe? Esse fogo leonino. E no caso dela, o que aprecio é que o fogo pode parecer uma busca de conflito (e é) mas há um senso de justiça, quero dizer - ela tem razão nos conflitos que começa. E ela busca a razão, no bom sentido, de buscar a verdade. Muito, muito. E essa coisa da complexidade, também. É bom você se dar conta que essa pessoa não está complicando por gosto, mas que a verdade é complicada, é não-reduzível. Pra mim é sempre uma alegria mudar de idéia. Faço isso com prazer. Até essa coisa teórica andei revendo. Ela defende muito essa bandeira de que teoria é vida. E eu vejo isso na prática. Eu, que me considero não-teórico, estou buscando com frequência idealizações, coisas sonhadas, como por exemplo o que espero de uma namorada. E ela, com uma teoria incandescente consegue encontrar exatamente a vida, com suas contradições, complicações, a verdade a cada momento.
Tudo isso foi pra ti, acho, porque ontem você falava do teu aniversário e fiquei com isso na cabeça e ontem, no meio da noite ela me falou que era o aniversário dela. (...)
E acho que esse discurso todo pra ti é também elogiando em restrospecto tuas qualidades leoninas. E entendendo as coisas boas que Jorge usufrui em ti.
Feliz aniversário, querida.
Beijo
O.


no seguinte, a confirmação de um trabalho completamente olvidado, tido como esquecido por descrédito meu. mais notícias em breve.

o terceiro, e tentando transcender o cartesianismo, triangulando a la libro de manuel, um convite para ser declinado.



tirsdag, juli 27, 2004

Isso de encontrar a luz é meramente simbólico aqui: Barcelona é a cidade mais iluminada em que já vivi. Não me canso de dizer que chove muito pouco e os dias nublados são raros. Como boa leonina, me encanta, che. Não é à toa que cariocas adotam facilmente a cidade - durante o verão. Mas é no inverno que os dias são mais lindos: talvez porque duram menos. Enfim, a luz depois de duas semanas no fundo do poço da minha cabeça. Os astrólogos definiriam como inferno astral. Pode ser. Meus 31 anos se aproximam mais rápido do que alguém que já fez 30 pode esperar. Prometo falar o mínimo possível sobre o tema, que, apesar do peso simbólico, não me traz rugas novas de preocupação. Nem mais nem menos cabelos brancos do que o normal.






contudo, com tudo: os dias começam a sorrir de novo.



fredag, juli 23, 2004

queria saber o que pensa meu chefe, que vê tudo o que faço no computador, quando abro o orkut, por exemplo. mas eu já sei: ele pensa: mais uma brasileira exibicionista. oh, pobre homem. tão triste. mais que os búlgaros, que apesar dos olhos mais tristes do mundo, conseguem rir de verdade.

estou exagerando, claro. o cara é boa gente. mas como (quase) todos os que circulam por uma reitoria, tem cara de funcionário público. o que é igual, acho, em qualquer parte do mundo ocidental. e não vou entrar na discussão das diferenças, porque estou mesmo é generalizando cartesianamente. lo siento, mas ainda não eliminamos esse estigma da nossa sociedade. esses europeus inventaram tudo, e ainda hoje acreditam nisso!

e repito: sou uma estagiária. não posso inventar coisas pra fazer. e se não me dão o que fazer, fico aqui de bobeira. claro que o maior prazer no trabalho do meu chefe é ter uma estagiária a quem pilhar. e quando se dá conta de que estou há muito tempo sem fazer nada me entrega uma lista de convênios que tenho que separar no arquivo.

por sorte ou azar, em setembro estarei numa faculdade onde tem ainda menos trabalho. e já tenho carta branca: a primeira coisa que me disse o chefe quando me deu a notícia foi: lá você poderà fazer suas coisas sem que ninguém te moleste.



torsdag, juli 22, 2004

cheguei ontem a um dos submundos do bairro. um galpão, onde facilmente se chega aos 45 graus no verão. a fábrika de que fala mariana, às vezes taller. ao vivo, é isso: um lugar onde se montam encartes de papel de todos os tipos: pastas, caixinhas de brindes, expositores de canetas o lo que sea. um meio termo entre a fábrika e o taller, um e outro a la vez e nenhum nem outro também.

há dois desses na barceloneta. num, esse de ontem, trabalha principalmente a gente do bairro de toda la vida -leia-se catalães - ou de pelo menos faz 40 anos - leia-se imigrantes anadaluzes. no outro, o novo, 50 imigrantes búlgaros que chegaram ontem ou o ano passado. esse outro, diz mariana, é bem mais divertido: os trabalhadores são mais jovens, levam música. o trabalho, que também me pareceu divertido aí, consiste em montar os encartes e, como já disse, pagam por unidade. pode-se faturar até 35 euros por 100 unidades. trabalhando 12 horas por dia, cinco dias na semana, o faturamento chega a 700 euros, que na verdade é menos que a média salarial de 600 euros por 40 horas semanais em barcelona. é nada considerando que um aluguel sai em média por isso, 600 euros. Pero enfim, es lo que hay.

o passeio terminou com um passeio pela praia e uma cerveja num bar com peter, o marido, hiristian, o filho, e emília, a sogra. No meio do caminho se agregaram dois amigos, que levam já seus 50 anos e, dedeuzo, trabalham no porto. ou na construção civil. entre eles, não falam espanhol nem que a vaca tussa ? ou nem que tenham dois brasileiros que não entendem bulhufas. no trabalho, aliás, a língua é estratégica: os chefes, obviamente, são daqui.

búlgaros não falam tcheco, obviamente, mas foi inevitável lembrar do filme de emir kusturica. faltou a música, que certamente ouvirei na próxima visita ao taller.

passou o bode da semana passada, aliás e mudando de tema. mas ainda há dudas pelo caminho. y quién no las tiene?

jorge continua fazendo um show com nossa fotonovela. eu não posso mais: fui banida, o blogger não deixa. e também preciso incorporar uns links por aqui, pois isso de ficar catando aqui e ali não é a coisa mais prática do mundo. nem menos, vamos.






onsdag, juli 21, 2004

mariana cumplió años ayer. mora num piso de um quarto com mais duas pessoas na barceloneta. é vizinha, e nos conhecemos no 59, o ônibus que sobe as ramblas e passa na frente de casa. ela trabalha em sant cugat, assim que às vezes tomamos também o mesmo trem. temos praticamente a mesma idade, mas não coincidimos em muita coisa, fora a barceloneta, o ônibus e o trem na mesma direção. ela veio faz ano e meio, o marido já estava aqui. eles têm um filho de cinco, que mora com a mãe dele no interior da bulgaria. no verão, quando os patrões se mudam para madrid, vai trabalhar em feiras pelo interior da catalunha, vendendo frankfurts (cachorro quente e xis) e no que ela diz ser a fábrica, mas pelo que entendi é uma distribuidora. ali encartará panfletos em revistas e jornais, ganhando por unidade. mariana estava triste: seu filhote se vai domingo e ela cumplío 30 años ayer.



mandag, juli 19, 2004

um escrito escondido que se publica sem culpa nem medo. me deshago do que não gosto, busco e encontro o que sí. e nesse caminho vou por aí meio perdida, topando coisas que não sei. penso em começar um texto e começo outro, se é que me explico. oito da tarde, passeio até a fruteira. a naturaleza viva. somos atendidos pelo menino alto que já nos conhece e que conquista. igualzinho ao pai, que prepara magistralmente um sanduíche de abobrinhas com tomate e cebolinha tierna de dar água na boca. têm coisas que os outros não têm: rúcula, manjericão, perinhas de são joão rosadas, abobrinha zuchini em flor, tomates dulces e tomates verdes e grandes e pequenos também. compramos sempre dos vermells, ótimos para pan amb tomaquets e uma salada com muito molho. hoje trouxemos además de uma pequeño manojo de rúculas, dois prèssecs amarelos, bananas maduras e os indefectíveis tomates, aliás, os que nos fizeram sair de casa a por ellos. na fruteira mais hermosa da barceloneta muita coisa parece orgânica: pequenas, concentradas - tipo, rúculas são picantes e peras são crocantes. a língua preferencial é o catalão, na música tem bossa nova e às vezes escapam umas palavras em português: vaicundeux. merece um texto, com foto e tudo. jorge prepara a cena, com mesa puesta e tudo, mientras eu me (des) conecto. precisaria desconectar de verdade e luego: o cheiro do chá! o chá é de outro achado, esse no born. uma loja do século passado que ainda conserva móveis e se mantém entre a família. vai além: conserva, posso averiguar se em funcionamento e para quê, um forno da época em que havia torraders em barcelona. esse chá é da pequena seleção vendida ali: verde com pèssego e maracujá, de olor fresco e intenso a la vez. para tomar frio, à tarde. merecia um texto, o chá. e outro a loja. e outros tantos os produtos todos, ou quase.




fredag, juli 16, 2004

o barco apita no porto e eu penso mil vezes antes de escrever uma frase, qualquer uma. e de repente me vejo escrevendo muitas, sobre o quê. não tenho feito muito, esforço mínimo. até que de repente sinto meu pé esquerdo atrapado na roda da bicicleta, preso. terei que caminhar e o caminho é sinuoso. troca o sapato, pega a bicicleta, a sua, e monta. velejar deve ser parecido.

tem uma escola de windsurf aqui em san sebastià (à é quase ã, e não estamos falando do rio de janeiro),  melhor esporte individual para o mediterãneo. o duro é encarar a água. mas em dias como hoje certamente não é um problema. contudo, estou aqui na frente de um computador, pensando, pensando e tentando pensar o que valha a pena pensar. lançar todos los amores cobardes al contenedor.

melhor avisar logo: continar lendo pode ser prejudicial ao seu humor.

 





acabo de perder tudo. não era muito, mas eu gostava. e a idéia de perder tudo é nada. agora já soa the cure e tudo o que perdi já perdeu a validez. recuperar palavras perdidas não faz sentido. 

começava assim:

mientras tanto, en bellaterra, todas as pontes já haviam caído. estavam atrapados e restava uma passagem que, por supuesto, era escura.

por supuesto, não era isso. i´ve been dreaming of a time when...

sophia coppola definiu o que é estar lost in translation no japão. pra ela. gasto a metáfora pra dizer que é como me sinto, ou ao menos, é assim que me traduzco ahora em barcelona. pra mim. 

um grupo de paquistanies se apresenta en viscaya, país vasco.  e entra uma voz dessas que jorge já definiu no post do dia 13. why should i: un nueve para tu capacidad de (...) la belleza y ponerla de este lado de la balanza.  e luego otra vez o cheiro.

diz cortázar na página 30 do libro de manuel (filho da suzana e do patrício):
¨la praxis intelectual (sic) de los socialismos estancados exige puente total; yo escribo y tiendo el puente a un nivel legible. ¿Y si no soy legible, viejo, si no hay lector y ergo no hay puente? porque un puente hacia y desde algo, no es verdaderamente puente mientras los hombres no lo crucen. un puente es un hombre cruzando un puente, che

seguir em frente sem puentes o tienderselas en dónde alguién se las cruze (o castellano é cheio desses pelonasmos pronominais e que me desculpem os que não seguiram o aviso de stop, que quizás muy probablemente sea yo misma e punto, vírgula), a música se põe nerviosa.

faço pausas intermináveis de mim mesma, mas ainda não consigo flutuar, y puesto que la leveza es insostenible. 

a fumaça nunca chega a tomar conta, não das cores. nem dos ruídos, muito menos densos que as cores. a verdade é que, nada. não é nada não, é só nada. e aqui outra vez cito el que te dije:

"nada, realmente nada, pero sucede que nada más nada no da nada sino que a veces da un poquito de algo, lo que se dice una nada que como todos saben ya no quiere decir una pura nada sino un cachito de qualquier cosa, y (che) fijate que si la operacíón está bien hecha no hay cana ni juez que pueda meter leña, (y sigue)."

o que não está grifado é nota da que escribe.
 






 



tirsdag, juli 13, 2004

fora de foco"

Feeling physically tired can harm your focus, concentration and many other psychological factors

a lo mejor me hace falta essa tal de stamina.

vou tratar de recuperá-la e volto.




mandag, juli 12, 2004

aqui fui aprender que argentinos não são confiáveis. coisa que às vezes descamba pra um preconceito que beira o racismo, e que não é novidade pra quem passou muitas férias nas praias do sul do brasil. mas, enfim. foi só aqui que percebi o pedante que podem ser os argentinos, o quão cheios truques de linguagem. pero, y siempre hay un pero, cortázar e borges são dos melhores, e piazzola mata a pau. e são o que são porque são argentinos.

fantomas contra los vampiros multinacionales é das piadas mais séiras que já li. em uma banca de bruxelas, onde acabava de participar do tribunal russel II, que condenou, entre outros, o governo dos generais brasileiros, fox e nixon - e aí está o mote da piada -, o narrador compra um cómic mexicano numa banca onde, curiosamente, só há jornais e revistas do méxico. fantomas, o herói dos quadrinhos, se revela un fantoche que nunca salva o mundo, apesar da ajuda dos intelectuais. susan sontag, carlos fuentes, octávio paz, e por supuesto cortázar, interagem entre si e com o mascarado branco. ilustrado, claro, também conta algumas tirinhas (malas, vamos) do krater estúdio (?).

não era piazzola nem adriana varela, mas os tíos do bajo fondo fizeram um show bem honesto. curtinho, bailável e com todo aquele ar argentinesco. jorge fez uma crítica completa.

ainda não consegui llenar mis tardes sem aulas. mas a vagabundagem tá tão boa...descubro caminhos para voltar do mercadona, que ainda por cima tem biblioteca. passei uma hora hoje lendo barcelonight, cómic de ujma francesa apaixonada por barcelona. a história é uma aulinha sobra a transformação que passou a cidade com as olímpiadas. e é curioso ver como a história se repete agora com o parqiue de diversões das culturas. marcuse, o filho, dizia hoje no la vanguardia que há duas cidades que são referentes urbanísticos para o mundo: curitiba e barcelona. não sei se acredito, mesmo sendo ele um esperto no assunto.



søndag, juli 11, 2004

pra terminar melhor o dia de chuvas e trovoadas, o la paloma nos oferece um showzinho.



torsdag, juli 08, 2004

odyr faz jazz em quadrinhos.

a cidade de pelotas è motivo de piadas inclusive em espanhol: helena contava que vai de fèrias pro brasil e terà que fazer um trabalho em pelotas. alfonso e sonia fliparam: ¿trabajar en pelotas? ¿y lo harás???




tirsdag, juli 06, 2004

ouço ràdio mientras jorge ocupa a sala e eu, a outra. as coisas mais banais da vida podem ser as mais lindas: não-ocasiões, coisa que um gringo jamais pronunciarà, não-eventos, com alguma dificuldade. logo mais, um evento de hecho: despedida e chegada, os dois lados da mesma moeda, na mesma ocasião, outra vez a palavra impronunciàvel. ràdio 3, ràdionacionaldespaña.

encontro pessoas, e antes de encontrá-las não saberia.

è possìvel repensar esse mundo, dentro e fora dos fòruns?

- las pieles mixtas viven en un ambiente recobierto de miedo.

buscava incensos do sai baba, os da caixinha azul, alfinetes em palheiro, e entrei numa loja:
- temos só de marijuana... e de ópio.
pelo menos, acho, não eram falsificados.

às 9, final da tarde, no nùmero 3 bis-terceiro-segunda da plaça de sant pere, ábel, o húngaro, me oferece o ùltimo, comprado na natura. antes, o catàlogo mostrava o corredor e o ateliê onde meditamos. na parede de antesala, porque era casa com antesala e muitas escadas sem ascensor, uma biblioteca dessas pùblicas, imensas e iluminadas.



mandag, juli 05, 2004

barcelona está novamente de rebaixes. é um clima, que nao tem chuva ou sol.

praia no final de semana desasado: sol compartido com brasileiras e andaluzas, com silicones para todos os gostos e paus escondidos em biquinis mínimos. com todo seu glamour, aos amigos de praia nao escondem o preconceito. disse uma a um paquistani cerveza-cola-agua-fría: que haces aquí? volta pa tu tierra! a realidade é crua como uma película de almodovar.




torsdag, juli 01, 2004

parcialmente de volta



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