revista piloto-experimental magazine-revista experimental
tirsdag, marts 30, 2004

em londres
a london school of economics aderiu aa campanha mundial pela reforma das instituicoes internacionais e promove no dia 1 de abril um debate público sobre o tema. os ingressos estao esgotados, mas haverá transmissao direta e gratuita no New Theatre, East Building. "Entry to this venue will be on a first come, first serve basis. Doors to this venue will open at 5.30pm."

em barcelona
Kjell A. Nordström professou seu funky business na inauguracao da augere foundation, uma instituicao "cuyo objetivo es la investigación y el desarrollo en el ámbito del liderazgo y del coaching". de passo, deu uma entrevista ao jornalista roser vilallonga do la vanguardia, onde explica:
-En Gran Bretaña y en Holanda un 40% de los periodistas y los fotógrafos ya son dueños de sus propias empresas, venden su producto a los medios de comunicación. Mi propuesta marxista introduce una nueva sociedad de clases. "

–¿De qué se trata?

–No vendrá determinada por la familia a la que uno pertenezca, sino que dependerá de la formación, de si puede o no desarrollarse. Habrá clases en la sociedad, pero estarán basadas en el talento. ¿Sabe qué hacen los que no pueden desarrollarse?

–Servir a los que sí pueden.

–Votan a Haider en Austria.




mandag, marts 29, 2004

fora: enfrento o vento sem resistência e carrego meus livros como se estivesse grávida deles. sorrio como uma mulher completamente fertilizada. venta chuva e as gotas sao frias. o dia é perfeito.

dentro: enfrento com resistência meu descaso com a burocracia e me travo. pego um trem errado depois do outro. respiro fundo e sufoco: o trem está lotado.

passaria o dia olhando o dia perfeito. olhar é sentir com os olhos. a chuva é invisível carregada pelo vento que se espalha por toda parte: as folhas se mexem sem sair do lugar. qualquer verde um pouco mais verde que a grama me atrai a mirada. adelante: o bosque é de pinheiros e por detrás há o mar. respiro plena e o ar me penetra sem sufocar.

sigo carregando meus livros de mulher fértil até a sala de aula. sigo o dia perfeito que acaba pela janela.



lørdag, marts 27, 2004

uma modelo gostosa fotografa um casal normal e hétero. por trás deles se vê um carro que queria ser parecido ao do batman. o fundo de tudo é uma enorme vitrine que dá para algo já mais esfumuçado (o fundo do fundo), um shopping center vazio por exemplo. entre o fundo e o fundo do fundo, um padre segurando pela mão dois garotinhos.

pois quem pensar em la mala educación ou nas denúncias que agora até já sumiram das páginas dos jornais norte americanos e ingleses (e que aqui na espanha nunca estiveram em nenhum jornal) corre o risco de estar redondamente enganado. pelo menos é o que diz o (ir)responsável pela campanha e criador do sónar, o catalão sergi caballero: "la gente es libre de pensar lo que quiera, pero me parece osado vincular ambos extremos. (...) no soy responsable de lo que la gente piense o quiera ver."

é nisso que dá confundir propaganda com arte: os "publicitários" se acham artistas e "imitam" o que acham que os artistas fazem: no sense com sentido. confesso que me revolta o estômago.

enquanto isso, na sala de cinema almodóvar nos dá um banho. faz arte com todos os sentidos e com muita responsabilidade. abaixo a picaretagem!



fredag, marts 26, 2004

ERRATA
a anlene, bloggeira brasileira lá dmadrid passou por aqui uns dias atrás e me avisou:

Este texto tem autora, ela se chama Gema Martín.

pra nao sentir que estou enganado alguém (quem?), vou deixar lá registrado meu erro e a correçao. acho que vale.

SUITE
o artur dapieve publicou no nomínimo de ontem Os celulares de Madri. ele faz uma análise semiótica, com roland barthes, sobre o som dos celulares das vítimas após a explosao. sugiro porque a mim também me choca pensar no som dos móbiles e em tudo o que isso significa - desespero, em suma. mas já pararam pra pensar no protagonismo dos celulares nessa história toda? pois é: as bombas foram disparadas por celulares, graças a um celular que nao tocou se desmascarou de vez o aznar, as manis ciudadanas e expontaneas em madrid e barcelona, pelo menos, foram gestadas por celulares, ou melhor, por gente que avisou a outra gente e a outra e a outra e assim sucessivamente por celular.

eu vou pra minha aula. de semiótica. sobre o outro. falaremos mais sobre isso.



onsdag, marts 24, 2004

definitivamente, não tenho essa vocação. será que se aprendê? acho que tudo se aprende quando se quer, é o que dizem. é questão de decidir, dizem também.

tem um pedaço do caminho que é bonito. un instante: de um lado o cemitério-berçário de trailers, do outro um ângulo inusitado das montanhas que se cruzam. mas é isso, só um momento. o resto do trajeto é de cidades dormitório, algumas mais simpáticas como os novos e velhos ricos que vivem aí pra dormir e jogar golfe nos finais de semana.




tirsdag, marts 23, 2004

ontem fui ver-ouvir o zygmunt bauman. um velhinho supreendente e um intelectual apaixonante que, como bem disse minha adotada professora rossana reguilllo, es encantador justamente porque cree en lo que está diciendo. para clarear algumas idéias e completar outras, me empenhei hoje numa quase transcriçao literal da palestra (coisa, nao a minha, mas outra transcricao realmente literal, que em breve estará lá no site do cccb). me fio nas minhas anotações, algumas delas imprecisas, e nas leituras dos links que publico e de lguns textos dele. arrisquei no espanhol, já que preciso practicar para os trabalhos do doutorado, so sorry pelos errores. em caso de dúvida, hable conmigo.

amb vosaltres, doncs, zygmunt bauman.





Não era á toa que ela entendia os que buscavam caminho. Como buscava arduamente o seu! E como hoje buscava com sofreguidão e aspereza o seu melhor modo de ser, o seu atalho, já que não ousava mais falar em caminho. Agarrava-se ferozmente à procura de um modo de andar, de um passo certo. Mas o atalho com sombras refrescantes e reflexo de luz entre as árvores, o atalho onde ela fosse finalmente ela, isso só em certo momento indeterminado da prece ela sentira. Mas também sabia de uma coisa: quando estivesse pronta, passaria de si para os outros, o seu caminho era os outros. Quando pudesse sentir plenamente o outro estaria salvo e pensaria: eis o meu porto de chegada.
Mas antes precisava tocar em si própria, antes precisava tocar no mundo.

Uma aprendizagem ou O livro dos prazeres, da Clarice Lispector, foi o presente mais lindo que eu precisava. Gracias, meu amor, por ler meus posts e me entender como só você, nem eu.



mandag, marts 22, 2004

Relato (anonimo) de um/uma manifestante*
ou
As curtas pernas da mentira
ou ainda
O papel do celular e da internet nas manifestaçoes espanholas

"PÁSALO. Así terminaba el mensaje que recibí en torno a las tres de la tarde anunciando una concentración silenciosa por la verdad frente a la sede del PP en la calle Génova. Así comenzaba algo que con el paso de las horas iba difundiéndose minuto a minuto. Por cada mensaje que la gente recibía, se enviaban diez, quince, veinte mensajes más. Hubo gente que recibió hasta diez mensajes de grupos de gente diferente: familia, trabajo, lugar de estudios, gente del colegio, del barrio, y esos mensajes se multiplicaron hasta el infinito, propagándose como las llamas de un incendio por efecto del viento. A las seis de la tarde un despliegue policial protegía la sede del partido y sus efectivos pedían la documentación a todo manifestante que llegaba. Media hora después, sin embargo, la concurrencia de tantos madrileños sobrepasó la capacidad policial y una hora más tarde la calle Génova era un hervidero de gente gritando de rabia y pidiendo explicaciones al gobierno de la nación. Había gente que lloraba, otros expresaban su indignación a gritos, mentirosos, asesinos, te dijimos no a la guerra; vuestra guerra, nuestros muertos; no estamos todos, faltan doscientos; mentirosos, vosotros tenéis chófer, nosotros cercanías; lo sabe todo el mundo menos nosotros; los muertos no se utilizan, basta de manipulación, y queremos salir en La Primera.

La prensa que se encontraba tras el cordón policial era mayoritariamenteextranjera, y había un gran despliegue de antenas parabólicas de cadenas televisivas europeas. De las calles adyacentes y bocas del metro salía cada vez más gente de todas las edades y razas que se unían a la concentración, que de silenciosa al final no tuvo casi nada porque se nos hacía difícil permanecer callados cuando se pretendía celebrar un minuto de silencio. Siempre alguien lo rompía con algún grito: mentirosos, asesinos. Las lágrimas y la indignación se propagaban de igual modo que la información. La gente estaba pegada a sus transistores y los móviles sonaban sin parar para transmitir información a la gente, que a su vez propagaba las noticias, que corrían de boca en boca. Cuando Rajoy declaró a los medios que la concentración era ilegal e ilegítima, y acusó a sectores del PSOE de haberla organizado, la multitud rugió y contestó: "nos han convocado los asesinados", y "la voz del pueblo no es ilegal". Cómo íbamos a ser ilegales, cuando el gobierno seguía mintiendo, ocultando información y violando los derechos más elementales del pueblo: el derecho a la libertad de expresión y al derecho a la información. En TVE 1, Cine de Barrio.

En Génova pasaban las horas y los ánimos se iban encendiendo cada vez más. Seguía llegando gente, y no se veían banderas de partidos políticos ni sindicatos. Sólo pancartas improvisadas con cartones y bolígrafos. Tampoco la gente cantaba; todo eran gritos de dolor e indignación. El jefe antidisturbios confesaba a un reportero de la SER que no podían disolver la concentración por la fuerza porque éramos ya más de 5 mil personas y no era cuestión de cargar contra la muchedumbre donde había ancianos y niños. Cada vez que algún miembro de la sede se asomaba a la ventana la gente rugía y pedía la verdad, y mientras, seguían llegando noticias de concentraciones espontáneas en todas las ciudades de España. Las nueve de la noche y nadie se movía de allí, pese al frío. Nos llegó una nota que circulaba en manos de todo el mundo: A las doce en sol. Pásalo.

De pronto otra noticia que se propaga entre la gente: dos hindúes y tres marroquíes detenidos por su relación con los supuestos asesinos en Lavapiés. Los servicios de inteligencia por un lado y el gobierno por otro. Españoles en el extranjero, amigos de todos los puntos del planeta seguían mandando noticias de las principales cadenas televisivas del mundo: Bush lamenta que el apoyo de España a su guerra contra Irak haya tenido estas consecuencias para Madrid. En cambio, el gobierno no lo lamenta, sino que oculta toda la información y llama a la calma, e insiste en que en la jornada de reflexión el pueblo no puede salir a la calle para expresarse. Rugimos más aún: no nos vamos, sal al balcón, da la cara, PP responsable, PP culpable, vuestra guerra, nuestros muertos, vosotros tenéis chófer, nosotros Cercanías, vosotros, fascistas, sois los terroristas. Diez de la noche y la gente sale hacia Sol tomando las calles sin permiso.

Yo me voy a Lavapiés para cenar un poco y ponerme algo de abrigo porque ya no siento las manos del frío. La plaza está vacía, y al llegar a la calle Cabeza nos encontramos con una chica joven que, en la puerta de su casa, aporrea una cacerola con la cabeza alta y el semblante grave. Tímidamente salen a los balcones vecinos que salen a aporrear las cacerolas. Primero es un suave tintineo, después comienzan a abrirse los balcones de todas las calles y comienza un zumbido ensordecedor que se expande por todo el barrio. Bajamos a la plaza, que comienza a llenarse de gente que aporrea sus cacerolas, sartenes e instrumentos con fuerza. Aparece una cámara de televisión alemana, mientras la plaza y las calles están llenas de gente protestando sin palabras, y en un momento precioso hasta parece que seguimos todos el mismo ritmo. Un ritmo fúnebre y contundente, seco, duro,lleno de rabia y solemnidad. Y marchamos todos hacia Sol, donde ni siquiera podemos entrar porque Madrid está en la calle. Siguen volando las noticias, siguen multiplicándose los mensajes de solidaridad con las protestas de otras ciudades, siguen propagándose las noticias. La policía ha cargado contra la gente en Zaragoza y en Barcelona. Están estudiando suspender las elecciones, ha aparecido en manos del PP, de repente, un vídeo en el que Al Quaeda reivindica el atentado, y la gente comenta asombrada e indignada que no salimos en los medios. En la SER comentan que pese a la toma de las calles por parte de la ciudadanía, no van a seguir retransmitiendo para mantener la calma y no calentar los ánimos. La censura del siglo XXI. Las cámaras, los micrófonos, y las luces desaparecen; solo quedan los reporteros alemanes que trabajan a destajo, y nosotros gritando, y todas las calles que desembocan en Sol colapsadas. No hay banderas, no hay partidos, no hay magnetófonos, no hay organizadores, no hay órdenes. La multitud avanza espontáneamente hacia Atocha y la policía se retira discretamente. La calle es nuestra y caminamos por donde queremos, cortando el tráfico. Nadie rompe cristales, nadie destroza el mobiliario urbano, Madrid avanza cívicamente y Ansuátegui ordena invisibilidad. La policía apaga las sirenas, y las lecheras apenas son percibidas. "Veniros con nosotros", grita alguno a los uniformados, que no se atreven ni a mirarnos a los ojos. La rabia está en el grito, en las palabras. La gente exige que el gobierno informe, que los medios informen, la gente exige que el gobierno asuma su responsabilidad, y que deje de mentir a un país entero, que a través de internet y los teléfonos móviles va conectándose con el mundo entero. Los medios nacionales ningunean la protesta y dejan claro de qué lado están. La gente alza sus móviles para que los que escuchan al otro lado perciban el ambiente que hay en Madrid. Más de un millón de personas bajan hacia Atocha por la calle del Prado y por la calle Atocha. Y circula otro papel: a las dos en punto cinco minutos de silencio. Pásalo.

Todos al suelo. Silencio sepulcral. No hay cámaras. Miles de velas encendidas, y se rompe el silencio con el grito lleno de orgullo: viva Madrid, y todos gritamos, viva, viva Madrid. Aznar escucha, el pueblo está en lucha, y las riadas humanas avanzan hacia el Congreso. En la radio solo se oye música y resúmenes del partido del Real Madrid. Las voces ya cascadas por el paso de las horas, los pies doloridos, y no hay miedo, no hay policía, solo el helicóptero rugiendo encima de nuestras cabezas, y una sensación de euforia al ver que somos tantos, que somos incontables. "También estuvimos en la manifestación de ayer", decaían algunos cartones a modo de pancarta. Frente al congreso, las lecheras protegiendo el recinto sagrado donde unos cuantos toman las decisiones sin preguntar. La gente vuelve a gritar, dijimos no a la guerra, dijimos no a la guerra, vuestra guerra, nuestros muertos, un pozo de petróleo por un pozo de sangre, embusteros, tve= nodo, urdaci nazi, queremos la verdad.

Pasamos el congreso, llegamos a la Gran Vía, seguimos por Hortaleza. La gente sale de los bares, los pubs y las discotecas. Unos se unen, otros provocan preguntando qué pasa y por qué tomamos las calles, y Madrid avanza imparable bajo la atenta mirada del helicóptero. Los porteros de las discotecas desde las que sale música evasiva y alegre nos miran alucinados, tratando de proteger los imperios del alcohol y la música entretenida. Llegamos a la sede del PP de nuevo, y la gente, pese al cansancio, sigue aullando. Cuatro, cinco de la mañana, y la gente grita hoy protestamos, mañana os cesamos, a la hora de votar se tiene que notar, asesinos, mentirosos.

Agotado regreso a casa. En Sol hay cientos de velas encendidas, y decenas de ramos de flores y carteles, cartas, gritos de papel donde la gente demuestra su solidaridad y su cariño. La gente se arrodilla, enciende más velas, y todo está en silencio. Siguen las pancartas colgando de todos los rincones de la Puerta del Sol; los servicios de limpieza esta vez respetan el dolor de una ciudad entera que llora a sus muertos. Banderas de todas partes del mundo, y escritos en árabe, no al terrorismo, PP responde, mensajes de las familias de los fallecidos, basta de horror, queremos la verdad, televisión manipulación, y cuatro mendigos apoyados contra la pared, rodeados de velas, en silencio. El pueblo llora, el gobierno miente. Lucía no te olvidaremos nunca. Papá te quiero. Esta no es nuestra guerra.
Agotada, no puedo ni moverme de allí. Porque si la gente expresaba la rabia ante la mentira en la calle Génova, allí se concentra el dolor, el silencio, velas encendidas y flores congeladas del frío que hace.

Esto es lo que sucedió en Madrid la víspera de las elecciones. Y si en los medios no se quiso recoger esta toma de las calles por parte del pueblo madrileño, por lo menos que se difunda por la Red lo que pretende ser acallado y ocultado. Porque algo ha cambiado desde anoche: ya no tenemos miedo. Ni en Madrid, ni en el resto de las ciudades, ni los pueblos.Y no necesitamos partidos políticos que organicen manifestaciones: ya sabemos que internet y los móviles cuentan lo que no cuentan los medios oficiales, y ya sabemos que tenemos una herramienta de comunicación, la del boca a boca, para expresarnos. Se nos han negado los derechos fundamentales que reconoce nuestra Constitución, y el pueblo ha pagado caro la incursión de su gobierno en una guerra por petróleo. Un pueblo que nunca ha tenido problemas con el mundo árabe, un pueblo que se indigna ante la mentira y los insultos del candidato a la presidencia de España. Madrid demostró que está llena de gente de todas las nacionalidades, edades y condiciones sociales que son sensibles, y fue anoche la verdadera democracia, la de la soberanía del pueblo, en la que la gente se expresaba libremente.

Pásalo (es importante pasarlo)."

*texto de Gema Martín.

ai que soaria mal que zapatero nao se diga "profundamente tocado" pelo no nos falle pichado entre domingo 14 e segunda 15 de março no muro mais próximo à sede do psoe em madrid.



fredag, marts 19, 2004

a tese da mentira do ricardo setti está estampada hoje na capa do el país (tentativa de pedir desculpas?). diz o jornal que chegou a assumir a "verdade" de aznar de que os atentados eram obra do Eta: Aznar desclasifica dos informes del CNI para intentar probar que no mintió sobre el atentado

eu agregaria outro ponto na especulacao sobre o que levou mais espanhóis que o esperado às urnas e consequentemente provocou uma reviravolta aparentemente inesperada na eleiçao do novo presidente do gobierno: a vergonha. eu falo, claro, com uma perspectiva catalana, e na verdade se olharmos bem o mapa revela que pelo menos um milhao dos votos "novos" saiu daqui. gente que nao ia votar ou que votaria em partidos menores. a exceçao, curiosamente, é a erc. como já disse aqui, carod rovira foi quem realmente ganhou essas eleiçoes. estou supondo que os oito deputados a mais terao um peso inclusive para uma redistribuiçao do poder na espanha.



onsdag, marts 17, 2004

a menina com um brinco de pérola e lost in translation contribuem para que eu pense em outras coisas desde domingo. "perspectiva feminista" explícita nos dois.





ainda nao consigo deixar de fazer duas coisas ao mesmo tempo. mas decidi superar a pressa na minha vida.



tirsdag, marts 16, 2004

minha pressa resulta de que ainda estamos sem internet. mas eh dificil ler sobre determinados temas e ficar "muda". me restrinjo hoje a deixar rastros do meu percurso.

minhas ultimas leituras sobre o atentado de 11 de marco em madrid tem sido inglesas. um dos motivos eh que el pais nao fornece todo o conteudo gratis. as boas materias estao restritas. luego recorro a quem le o el pais e interpreta os fatos.

a verdade eh que nao passeei pela internet no final de semana (preferi as ruas). mas o pouco que vi de blogs espanhois entre quinta e segunda me decepcionaram.




mandag, marts 15, 2004

ontem aa noite se respirava um pouco melhor em barcelona: o povo espanhol teve coragem de dizer nao ao terrorismo de estado demitindo o partido popular que governou o pais por oito anos. ojala o tempo revele um partido socialista capaz. nao esquecamos: nao houve vitoria nessas turbulentas eleicoes. nao para o psoe.

se houve alguem que ganhou, esse foi josep carod-rovira, o separatista catalao que tentam confundir com o eta. ele ganhou nao so na catalunya. a representacao da esquerra republicana catalana (erc) no parlamento espanhol passou de 1 para 8 deputados, dois a mais que o numero de representantes da direita nacionalista do convergencia i unio (ciu). com esse resultado erc eh hoje a quarta maior representacao parlamentar na espanha, logo depois do ciu. ou seja: a catalunya eh a unica comunidade autonoma com uma representacao polarizada no parlamento. bascos e galegos estao la sim, com um representante cada. por um lado, parece que o nacionalismo no modelo catalao saiu reforcado.

mas sempre ha um mas. e eis que os catalanes nunca acreditaram que a espanha, aquela que danca flamenco e esta representada pela andaluzia, e mesmo a galicia, aquela que elegeu o pp depois do prestige, poderia chegar ao ponto de dizer esse rotundo nao ao fascismo. a eleicoes de ontem supreenderam, e surpreenderam principalmente os ceticos como os catalaes, o que pode fazer pensar (o nosso por outro lado) que a espanha agora pode se ver mais unida.

o paradoxo e favoravel, diria o i ching. e a historia confirma. em 1714 a nobreza catala se aliou, via coroa de aragon, a castilla. o mediterraneo nao era mais uma potencia comercial capaz de manter um reino e, do ponto de vista de quem mandava, era melhor fazer parte do reino onde o sol nunca se poe. estava formada a espanha, uma espanha de nobres e cavaleiros, potencia mundial no seu momento. e naquele momento, situado em algum ponto entre entre o renascimento e o modernismo, o catalao ( e o catalanismo) nao era resistencia. simplesmente nao havia identificacao entre povo e nobreza e nem a intencao de que isso acontecesse. os pagesos que continuassem pagesos, com sua lingua e seus costumes. segundo alguns, para esses catalaes a catalunya estava orfan de governo. o vazio politico esteve a ponto de ser preenchido nos anos 30, quando barcelona era o centro industrial espanhol. a quase revolucao proletaria que estava a punto foi frustrada pelo golpe militar que matou luis company e levou franco ao poder e a espanha a uma ditadura por mais de 35 anos. proibido, o catalao virou simbolo de resistencia cultural. para a esquerra republicana, o vazio politico voltou a ser uma possibilidade depois da morte de franco. passa que o ciu, a direita nacionalista, se manteve no poder por mais 25 anos. saiu no ano passado, deixando nas maos da esquerra a decisao.

como parte de governo tripartite de esquerda, erc se mostrou mais capaz do que se pensava. e outra vez o paradoxo. uma conversa com os lideres do eta, espionada pelo governo e revelada pela maior parte da imprensa como algo bruto, feio e condenavel, liberou rovira do governo para concorrer as eleicoes nacionais e gerou a campanha mais coerente com os fatos que maracaram a "disputa" eleitoral: falando a gente se entende, era o lema da erc.



torsdag, marts 11, 2004

atentado em madrid



onsdag, marts 10, 2004

e a vontade foi de chorar. mas nada: resistiu até poder, até passar. até cruzar de novo com a mesma pessoa e sorrir.

outro dia estive passeando pela central, uma livraria das melhores aqui. é o tipo de lugar que vc passa reto quando nao pode. mas eu nao podia mais passar ali e nao entrar.

entre tudo o que havia, me detive na frente de clarice lispector e joao ubaldo e moacyr scliar e fiquei horas naqueles títulos que nao enchem mais que duas (e meia) míseras prateleiras das menores estantes da central.

hoje lembrei que naquele momento se me gerou uma necessidade.






aprendo a cozinhar:
O Caldeirão indica grande progresso.
Sucesso supremo. O segredo é permanecer
de modo correto em sua posição
e respeitar os desejos do céu




mandag, marts 08, 2004

passa o tempo. na frente menino lê umberto eco. e eu me perco de novo.

devaneio: lendo bachelard me encontro com o Seu racionalismo e desgosto. se é assim prefiro caetanear. o que há de bom sai como inevitável.

já choveu de novo. e a roupa que estava no varal ficou.






Dia Internacional da Mulher
eva rodriguez mantem uma coluna sobre novas tecnologias da comunicacao no jornal de maior circulacao da catalunya, o la vanguardia. hoje comenta uma pesquisa norte americana sobre a publicacao pessoal de conteudos online. entre outras coisas, constatou que 2% dos usuários de internet nos eua mantem um weblog. o percentual salta para 12% quando se considera os internautas na faixa dos 35 anos.

lembro de um dado, pouco preciso, eh verdade, que surgiu quando fazia o estudo sobre weblogs de mulheres iranianas. dizia que 1% dos usuarios persas de internet mantinham um weblog. supondo que essa informacao eh correta, demonstra uma certa "estabilidade" sobre a quantidade de gente disposta a, como diz eva rodriguez, dedicar tempo a manter uma pagina atualizada.




lørdag, marts 06, 2004

e eis que agora me encontro num locutório. nao tanto pelo trabalho que estou fazendo, mas inclusive. estamos tmporariamente sem computador e eu juro, prometo, imploro a mim mesma que nao vou me desesperar. nao mais.

mientras tanto, me obrigo a percorrer as ruas plenas de locutórios do raval e do poble sec. surpresas me assaltam a cada nova excursao.
+



• BIO
• CONTATO

• archives ::::::.: .:.. . .
• marts 2002
• april 2002
• maj 2002
• juni 2002
• juli 2002
• august 2002
• september 2002
• oktober 2002
• november 2002
• december 2002
• januar 2003
• februar 2003
• marts 2003
• april 2003
• maj 2003
• juni 2003
• juli 2003
• august 2003
• september 2003
• oktober 2003
• november 2003
• december 2003
• januar 2004
• februar 2004
• marts 2004
• april 2004
• maj 2004
• juni 2004
• juli 2004
• august 2004
• september 2004
• oktober 2004
• november 2004
• december 2004
• januar 2005
• februar 2005
• marts 2005
• april 2005
• maj 2005
• juni 2005
• juli 2005
• august 2005
• september 2005
• oktober 2005
• november 2005
• december 2005
• januar 2006
• februar 2006
• marts 2006
• april 2006
• maj 2006
• juni 2006
• juli 2006
• september 2006
• oktober 2006
• november 2006
• december 2006
• januar 2007
• februar 2007
• marts 2007
• april 2007
• maj 2007
• juni 2007
• juli 2007
• august 2007
• september 2007
• oktober 2007
• november 2007
• januar 2008
• februar 2008
• marts 2008
• april 2008
• maj 2008
• juni 2008
• august 2008
• februar 2009
• august 2009
• november 2009
• december 2009


• ex-MACHINAS::::::::.:.. . .



‹ webdesign

blogchalk: Fernanda Zanuzzi/Female/26-30. Lives in Brazil/Porto Alegre/Bom Fim and speaks Portuguese, English, Spanish and a mica of Catalan. Spends 40% of daytime online. Uses a Fast (128k-512k) connection.


COPYLEFT CONTINGUT ::