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mandag, oktober 27, 2003

quando o mundo vai se dar conta da hipocrisia em que estamos metidos? pois depois da guerra vem a "reconstrução".
Soldados norteamericanos avanzan con excavadoras sobre los cultivos
Los estadounidenses acusados de tácticas de brutal 'castigo' contra los agricultores, al tiempo que se condena a los británicos por ser demasiado blandos.por Patrick Cockburn en Dhuluaya
octubre 12. 2003
Al mando de excavadoras los soldados estadounidenses, con música de jazz resonando en los altoparlantes, han arrancado de raíz históricos bosques de palmeras de dátiles tanto como de naranjeros y limoneros en la zona central de Irak como parte de un nuevo método de castigo colectivo a los agricultores que no les dan información sobre las guerrillas que atacan a las tropas estadounidenses.
Los tocones de las palmeras, algunas de setenta años, sobresale de la tierra marrón estregada por las excavadoras a los lados de los caminos a Dhuluaya, un pueblo a 50 millas al norte de Bagdad. Las mujeres de la región se ocuparon ayer de atar en fardos las ramas de los naranjeros y limoneros arrancados y en llevarlos a sus hogares para leña.
Nusayef Jassim, uno de los 32 agricultores que observaron como destruían sus árboles frutales dijo: "Nos dijeron que la resistencia se escondía en nuestras chacras, pero no es cierto. No capturaron a nadie. No encontraron ninguna arma."
Otros agricultores dijeron que las tropas estadounidense les dijeron en árabe por los altoparlantes, que los bosques frutales eran arrancados para castigar a los agricultores por no informar sobre la resistencia que es muy activa en ese distrito musulmán Sunni.
"Bromean contra nosotros al poner música jazz al tiempo de arrancar los árboles" dijo un hombre. Todo alrededor de Dhuluaya ha tenido lugar emboscadas de las tropas estadounidense. Pero Sheikh Hussein Ali Saleh al-Jabouri, miembro de una delegación que fue a la base estadounidense cercana para pedir compensación por la pérdida de los frutales, dijo que los oficiales estadounidenses describieron lo que había sucedido como "un castigo a la gente de la región porque 'saben quienes están en la resistencia y no nos dicen'." Lo que los israelís han hecho como castigo colectivo a los palestinos está ocurriendo en Irak, agregó Sheikh Hussein.
La destrucción de los árboles frutales tuvo lugar en la segunda mitad del mes pasado, pero, como mucho de lo que sucede en la zona rural de Irak, la información de lo que ocurre se ha filtrado lentamente. La destrucción de los cultivos tuvo lugar a lo largo de un kilómetro del camino justamente después de pasar un puente.
Los agricultores dicen que 50 familias perdieron su sustento, pero la petición dirigida a las fuerzas de la coalición en Dhuluaya rogando en un inglés nada uniforme por compensación, incluían una lista de solo 32 personas. La petición dice: "Docenas de familias pobres dependen totalmente de ganarse la vida en estos huertos y ahora su situación se ha vuelto miserable, no tienen nada, solo esperan el hambre y la muerte."
Los hijos de una mujer que poseía algunos frutales se tendieron en la tierra frente a las excavadoras pero fueron arrastrados de acuerdo a los testigos que no quisieron dar nombres. Dijeron que un soldado estadounidense tuvo una crisis y grito durante la operación. Cuando un periodista del periódico 'Irak Hoy' trató de tomar una foto de las excavadoras en acción un soldado le arrancó la cámara ye intentó de aplastarla. El mismo periódico cita al Teniente Coronel Springman, un comandante estadounidense en la región diciendo: "Pedimos varias veces a los agricultores que parasen los ataques, o que nos dijeran quienes eran responsables, pero los agricultores no nos dijeron."
En los pueblos iraquís sería extremadamente peligroso informar a las tropas estadounidense de la identidad de los atacantes, siendo que la mayor parte de la gente está relacionada y todos se conocen. Los chacareros que perdieron los árboles frutales pertenecen todos a la tribu Khazrtaji y es improbable que den información sobre los miembros de su tribu, si estos estuvieran atacando a las tropas.
Al preguntársele cuanto calculaba que era el valor de los bosques perdidos, Nusayef Jassim dijo con una voz desconcertada: "Es como si me hubieran cortado las manos y me pregunta cuanto valen mis manos.".
TRADUCIDO POR SILVIA VALLE
OCTUBRE 25, 2003





A arquitetura vem se diversificando desde o início dos anos 90. É difícil encontrar um movimento homogêneo. Estamos numa época de influências simultâneas, e o denominador comum é a revalorização do movimento moderno. Mas ele voltou mais aberto, e há uma reaproximação com os valores locais
a opinião é do cris, o cristiano kunze, e tá no sinapse de setembro.



søndag, oktober 26, 2003

mas nem só beleza eu vi
(maria rita canta quase como a mãe. a voz, igual. acho que ela perdeu o medo de ser comparada e de hecho assumiu que é assim. o disco, aliás, mostra outro filho, cláudio, compondo igual ao pai. nesse caso, sempre houve orgulho. mas não sou crítica de música e só queria dizer que adorei. ninguém coça mais bicho de pé nem ninguém caça mais arrasta pé. vida é assim é o que é. ah, sim, o disco tem 2 faixas escondidas, que eu não paro de ouvir. em estrela, estrela, a voz doce e clara me cantou coisas que de vitor, i'm sorry, não ouvia, e vero é daquelas pra aprender a letra e murmurar pela rua. um grude que diz coisas)

melhor é poder gozar da paz que trazes aqui
chove muito nos últimos dias. um dia de pausa, frio, e no outro mais frio e chuva, chuva...melancolia que se arrasta e pede tragos de vinho e um pouco de fumaça.

angel e angela fizeram um ano de casados e a comemoração num boteco de sarriá para o vermut do meio dia me lembrou do que passava há uma ano. e pareceu tão longe.
- tem um charco no meio, disse o jorge.

pra completar, descobrimos aí o walter, ops, gérson e a lancheria de barcelona. e posso dizer que um gérson catalão causa muita impressão. bufando, o mozo nos serviu quatro porções de patatas bravas duplas e uma de bunyols de bacalao. o vermut foi tão cavalar que saímos dali direto pro café que estava delante. pulamos o almoço. aliás, queria conhecer alguém que consegue comer depois de um aperetivo desses. pero que las hay, las hay. a fama do local é essa: vermut de diumenge. després, a dinar.





tirsdag, oktober 21, 2003

os ingleses que visitam barcelona nos últimos dias estão voltando pra casa constipados. vêm todos esperando aproveitar um veranico e se deparam com dias intermináveis de chuva. pra não mentir, ontem fez sol, o dia começou praticamente sem nuvens. hoje já está cinza e úmido de novo. por mim, já está bom, i mean, já chega. quero dias de céu azul.





depois de cinco madrugadas, volto a ter uma noite de sono normal. sem siesta, tenho um dos dias mais longos da semana. passado em casa, calma, sem nadie o dia todo.





meu encontro com montalbán teve um lado demasiado fugaz. na mesma noite em que li o que para mim eram seus primeiros textos, ele partia em bangkok. foi dessa pra uma melhor, como se diz.



torsdag, oktober 16, 2003

com sua visita joana trouxe também a lembrança de que precisava encontrar manuel vázquez montalbán e seu passeio gastronômico por barcelona. descobri que preciso me encontrar com ele com mais freqüência.

do que achei e li sugiro também porto alegre: entre davos y guantánamo . num outro artigo, ainda por ler, montalbán faz uma deboxada análise semiótica do visual barcelonês na primavera de 1989, e começa com uma definição que ainda hoje se encaixa perfeitamente à cidade nessa época do ano: en aquest rio de janeiro social que és barcelona...





papai noel resolveu antecipar o meu natal, só pode. não faz nem 20 dias recebemos visita do professor matsuo, que trouxe uma remessa de goiabada, puxa-puxa, carta capital e veja, paçoquinha, pao de queijo, bananada em barrinhas, geléia de laranjinha japonesa feita pela minha mami. hoje chega a joana aqui em casa com um cd da maria rita acompanhado de um bilhetinho doce da christa. e que coisa bem boa! música pra ouvir aos poucos, como poucas. e me vejo repetindo agora só falta você sem nem ter chegado a encontros e despedidas.

ando nostálgica. com saudade de verdade. sim, os intermináveis dias de chuva ajudam.





o povo se organizou mesmo e o dia pela democratizaçao da mídia em porto alegre ganhou uma programaçao que vai durar a semana inteira. fiquei muito feliz com a notícia, que chegou pelo mailing do fórum nacional pela democratizaçao da comunicaçao, o fndc.

a funçao está sendo organizada por estudantes de comunicação, pelo comitê pela democratização da
comunicação RS e pelo centro de mídia independente, e começa no dia 17 de outubro, considerado O dia pela democratizaçao da mídia (para entender a história completa visite o site do mediademocracyday, que fica piscando aí do lado há um ano). nesse dia, uma sexta-feira, a partir das 17h haverá um ato público de protesto contra o monopólio em frente à zero hora. à noite, uma festa no revolver (nao conheço, mas dizem que fica na garibaldi, 862) ajudará a arrecadar fundos para o fndc.

a semana recomeça na segunda 20 com a transmissao de uma rádio livre na esquina democrártica e praça da alfândega a partir das 11 da manha e termina com a apresentaçao em porto alegre do jornal Brasil de Fato - que já tem dez meses de vida -, editado por josé arbex jr. e joao pedro stédile.

a cada dia da semana, uma universidade sediará um debate, palestra ou oficina, quase sempre às 18h30. a abertura é dia 20 na fabico com um debate sobre o monopólio da mídia e que vai reunir venício artur de lima, sérgio capparelli e nelson sirotsky, mediados por geraldo canali.

na terça, a famecos abre espaço para uma apresentaçao de vídeos do centro de mídia independente e para um debate sobre controle público com a presença de cláudio iran duarte, presidente da associaçao americana de juristas, domingos dresh da silveira, procurador regional da república, e pedrinho guareshi, do comitê quem financia a baixaria é contra a cidadania.

na quarta, a doutora christa berger comenta o documentário além do cidadao kane, que foi proibido Brasil e será exibido na Unisinos a partir das 19h30.

quinta tem oficina de rádio livre e comunitária com o grupo açao periférica na vila planetário a partir das quatro da tarde. e às seis e meia, de novo na famecos, uma palestra sobre mídia alternativa com o pessoal da agência carta maior, do cmi e do coomunica.

a festa é na sexta, na fabico, a partir das 6 e meia da tarde, onde será aberta uma exposiçao da grafar.

o mais bacana, porque nem todo mundo tem saco pra acompanhar essa programaçao, é que parece que a cidade estará um pouco contaminada pelo tema. ou pelo menos é isso o que querem os organizadores. um grupo de hip hop vai grafitar um muro cedido pela prefeitura. um veículo de comunicaçao sobre a semana estará aberto a reportagens e artigos. vao fazer e vender camisetas. e produzirao artigos sobre o tema para os meios de comunicaçao de massa.

o dia pela democratizaçao da mídia é marcado com atividades em diversas cidades, barcelona inclusive, desde o ano passado.



mandag, oktober 13, 2003

meus dias de fiesta têm sido dias de consumo. consumo cultural, inclusive, porque não há cabeça que resista a um trabalho emburrecedor sem um pouco de compensação nos finais de semana, mas também tenho consumido como suelen consumir os espanhóis e catalães em barcelona: sair a passeio pela portaferrisa, portal del angel e arredores e não voltar pra casa de mãos vazias. quando não é assim,, vou ao supermercado, não ao que está do lado de casa. nesses dias de folga vou mais lejos e busco os preços do mercadona e a variedade do caprabo.

claro que meu ímpeto consumista não chega aos pés do dos catalães, espanhóis, nem muito menos dos ingleses e franceses que circulam pela cidade, cheios de sacolas, por supuesto. não importa o dia do mês, a época do ano, o motivo. a impressão que dá é que todo dia é dia de comprar alguma coisa, absolutamente necessária para manter o equilíbrio psicológico. algo como uma dose diária de serotonina. e todos caminham felizes no dia seguinte ao trabalho.

jorge me contava ontem que os portugueses de antigamente tomavam absinto antes de ir pro trabalho. ainda hoje parece que resistem pelas ruas de lisboa algumas absenterias dessa época.

em moçambique se fala um português muito parecido ao carioca. "todos os dias assistimos novelas brasileiras", confessou mientras levava para casa uma linha de tratamento da l'oreal.





sabia. voltou a ser como era antes.



onsdag, oktober 08, 2003

falando da vida, fujo de casa. única saída, a porta. e foi bate e volta, para retornar somente quando esteja realmente disposta a entender porque meu banheiro que nao é so meu está manchado de tinta de cabelo que definitivamente nao é minha, e nao só o banheiro, mas meus bibelôs-recuerdos e minha toalha de rosto, que essa sim, é minha. nao sei se posso entender: é tao difícil assim pensar que quando se mexe com tinta, a tinta pode espirrar para os lados e manchar coisas que nao sao suas? nesse caso é. falta noçao.

respiro fundo, penso que talvez nao tenha sido tao horrível assim.

lo siento, nao tenho muita paciência.





ok, basta.





e tem mais aí do lado! wow duplo!





wow. voltou a ser quase como antes!



tirsdag, oktober 07, 2003

meu dia me faz lembrar de chico:
tem dias que a gente se sente...
a gente vai contra a corrente...
mas eis que chega a roda vida...

[roda viva, chico buarque de holanda]





albert plá é quase incompreensível para o público médio catalão e isso diz muito pouco. eu também não posso dizer muito das músicas do espetáculo cançons de amor i de droga porque como não catalana, minha compreensão linguística foi beeem abaixo da média. entre os 10% e 15%, para me aproximar da precisão, se é que isso é possível. mesmo com a falta de entendimento, as músicas e a encenação convencem. de qualquer forma, foi legal ver e ouvir ao vivo esse carinha estranho, com a títpica facia e corte de cabelo catalão, apaixonado pela escatologia, e acompanhado por uma dj que se movia nua e suavemente tocando flauta pelo palco.

para quem tiver preguiça de ler a reportagem, o drama cômico conta parte da vida louca vida do artista catalão pepe sales, um poeta que se dizia covarde demais para tentar o suicidio e que se picava, com medo da morte.



søndag, oktober 05, 2003

o dia começou azul, agora quase chove. ontem foi o contrário: chovia no mar.

acendo a luz e fecho a janela e a porta do quarto. encontro um resumo para o que se passa aqui. tem dias que são noite. mas às vezes mesmo quando a noite toma conta, basta abrir essa janela.

nã, não vou dizer que tudo se ilumina. além de piegas, é uma mentira muito grande.

hora de sair de casa. o que me espera lá fora, além do primeiro diz friozinho do ano: mais uma parte da exposição do cartier bresson e o albert plá com suas cançons de amor i de drogas. prometo voltar pra contar. em menos de um mês.



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