ando meio desligada desse blog, mas ainda acredito na revoluçao pelas redes. desconectei tanto de tudo que nem pra consu escrevi sobre trans-z. ou melhor, escrevi, mas nao sei se se chegou e no fim me cansei de pensar sobre o assunto. sorry, amiga! mas as mudanças fazem isso com a gente. anyway, o dia está muito claro, dá pra ver pelas enormes janelas da biblioteca a luz que inunda esse dia. vontade louca de correr pra montanha, ou pra coxilha, que é a melhor traduçao para el putxet, e ver a casa se encher dessa luz comigo dentro. mas acho por bem esperar até amanha, para entrarmos todos juntos e sentirmos nosso clima: afinal, seremos quatro vivendo entre aquelas paredes que somam uma área de 120 metros quadrados. se conseguirmos manter os vidros bem limpos, teremos tardes de sol para curtir na varanda aos domingos: durante a semana por enquanto só curtiremos o sofá e as camas e a bela cozinha reformada pelo senyor josep. "estava muy demodé", nos dijo.
por alguns momentos nos últimos dias tive a sensaçao de que estava tudo errado: nada de estar no lugar certo, na hora exata. estava tudo fora do lugar. tudo confuso e definitivamente fora do lugar. mas é nos encontros que precisamos nos agarrar. eu já encontrei o meu melhor. aunque yo aun estea flotando en el aire, como disse uma amiga há pouco, a primavera nao tardará a chegar. e, dios mio, como é linda a primavera por aqui. é o que me dizem. e eu acredito...
volta e meia tenho necessidade de consultar um oráculo. especialmente depois - sim, depois - de agir de determinada maneira, de tomar alguma decisão. fazia tempo que eu não recorria a essa prática: o que diz o i ching do ig para esse dia de decisão?
A inexperiência juvenil traz boa sorte! Quando o desejo de aprender encontra o mestre adequado, tudo é favorável. O aprendiz precisa receber os ensinamentos com atenção e o mestre não deve sobrecarregar o aluno.O segredo é ser correto em cada coisa que fizer.
o mundo com outros olhos, com quantos olhos sejam necessários para verlo y comprenderlo y para interferir no que vejo e não gosto. olhos para todos os lados. olhos de picasso, de rembrant, de freud, olhos de gaviotas, de surfistas, olhos de turista, vesgos, míopes, cegos, olhos de inmigrante, olhos no olho do olho do olho. olhos com mãos, com pés, com pernaspraquetequero, olhos que vêem longe, olhos grandes, puxados, mestiços. olhos que piscam, que miram, que admiram e que atiram pra todos os lados.
é apenas a primeira semana de rebaixes em barcelona. ainda há mais duas etapas: na segunda rebaixa, que começa daqui a duas ou três semanas, os preços caem um pouco mais. na terceira e última, dizem que os preços despencam. e ficam no chão até a entrada das coleções de verão, lá por abril, maio. nessa primeira fase, que ainda tem coisas bem interessantes e a preços bons de verdade, o barato ainda me sai caro: preferiria passar longe das lojas, o que é praticamente impossível. a não ser que eu decida me limitar a caminhar no parque e na praia, e usar o metrô para tudo, o que definiftivamente não são as únicas coisas que valem a pena nessa cidade. não com o sol que faz aqui das 10 da manhã às quatro e meia da tarde e com os trajetos variados - e recheados de lojas - da cidade gótica e do eixample.
hoje fomos um:
um nó, uma incerteza e uma impotência em úmidos olhos que miram outros tão úmidos, e que se aproximam no escuro que os circunda quando apenas aquelas lágrimas brilham, iluminando tudo dentro deles dois...poc a poc...poc a poc... poc a poc...o mundo todo se ilumina no reflexo daquelas águas que refletem tantos sonhos virando água, virando pó, cisco no olho da alma...
Saga Burocrática no Estado Español Artigo 2, Inciso 1, Parágrafo 2 me acalmo - pero no mucho - descendo a escadaria que distancia a reitoria da universidade do mundo real e decidida a encontrar a soluçao. sem telefone, minha única saída é a internet. por sorte, tem uma cabine vazia no terceiro andar da biblioteca e aqui estou. depois de quase duas horas, descobri quase nada e alguns telefones de repartiçoes que funcionam das 9h às 14h. tempo esgotat.
Saga Burocrática no Estado Español Artigo 2, Inciso 1, Parágrafo 1 tenho as maos atadas pela burocracia e isso me irrita profundamente a ponto de quase me fazer gritar. controlo meu desespero exagerado na frente do moço quase simpático da oficina de relaciones internacionales da uab depois de perceber que isso nao funciona, definitivamente. no te puedo informar, diz ele, de pé, me olhando de cima. hay que ser paciente, digo pros meus botões. mas a vontade que eu tenho é de GRITAR: coño, carajo, mierda de burocracia! a la puta que lo parió con todo!
jorge foi pra cozinha (hmmm!) e eu fui passear um pouco. mundo virtual, ¿sabe? lá fora tá frio hoje, o inverno resolveu começar em pleno janeiro. eis que no meio do caminho me deparo com uma bela lição para começar o ano. sim, porque o ano começa depois das festas de final de ano e aqui ainda é feriado hoje. dia de reis.
então, o que segue foi sacado do final de um e-mail que a bia badaud mandou para a cora rónai, e está publicado no internEtc bajo el título bia&bill. no e-mail que virou post a bia comenta um outro e-mail que ela recebeu, onde bill gates ensina as 11 regras que não se aprendem na escola. coisa asquerosa, de um modo geral. fiquem com a última regra e com a resposta da bia:
Bill: Regra 11: Seja legal com os "Nerds". Existe uma grande probabilidade de você vir a trabalhar para um deles.
Bia: Seja legal com todas as pessoas, meu filho. Desde a faxineira até o seu chefe. Respeite aos outros e se faça respeitar. Não seja nunca subserviente por ambição. E, pracabar, uns conselhos dum indiano famoso chamado Gandhi:
Razões para a decadência social:
1 - Riqueza sem trabalho;
2 - Prazer sem sacrifício;
3 - Conhecimento sem sabedoria;
4 - Comércio sem moral;
5 - Política sem idealismo;
6 - Religião sem ética;
7 - Ciência sem humanismo.
ecenas d`un any nou {en buen portalá}
o dia primeiro ainda ia demorar pra amanhecer em barcelona. e vinham os dois naquele ônibus vazio, um ônibus inteirinho, imaginem, só pra llevar la pareja "hasta dónde quiera", decía el tío por la rádio.
aunque todos decían que no habría fiesta en la playa, parecía que allí estava toda la gente del pueblo. bajarón del ómnnibus y decidierón seguir la multitud. pero el camino empezó a se quedar oscuro y poco atractivo. del otro lado de la avinguda, la pequeña carrer os llevaría hasta dónde querían estar.
4h30, tarde. el día recién empezava. al mar, decidierón. la playa estava llena. niños escalando las paredes de las escaleras, padres con sus bebés aún al aire libre, grupos de jóvenes con pelos largos y cortos y emarañados fumán sus porros, una senyora mira el mar con respecto, respira profundamente y camina de un lado al otro. una cantidad de gente pasea por el paseig. el sol se pone, molt poc a poc. estamos del otro lado, mas dá tempo de chegar aos bancos de pedra, sentar e ver o céu ser desenhado por un rojo indescritible. un día menys, un any més.