Please don’t let me be misunderstood [escrito no dia 29/12/2002 aí pelas 3h]
Entre leituras desordenadas, descubro o log-book da rayuela (não, não está na rede) e uma breve história da fenomenologia. E surgem tantas idéias novas e velhas, passado e futuro, e me dou conta de que saí do Brasil no melhor momento para estar lá – ou aí. Que me desculpem os que estão passados com todo esto de la máfia do dendê – y hay también que considerar que todo parece mejor cuando estamos lejos. Mas a leitura do editorial do Mino Carta, com o atraso de uma semana que me permito – sim, apesar da internet – me deu uma certa mágoa de não estar no Brasil nesse “epílogo” histórico.
Bueno, e se eu resolvesse assumir uma nova identidade? As coisas ficariam ainda piores: perante o governo de Aznar, sou hoje uma italiana, o que significa ter um país governado por el amigo Berlusconi... Não, não, não, não, não. Não vou chorar. Mas como dizem uns amigos, me pongo a pensar. Penso logo existo – ou seria existo logo penso?