só pra constar: passaria o dia andando de ônibus ou de trem acompanhada por cortázar. pararia de vez em quando em um café ou num parque com grama verdinha. mas, como diz meu amigo oh, isso já é literatura.
no ar: um passeio no parque com felini e a lomo. o site novo ficou lindo e quem gostar pode continuar entrando pelo banner que vou colocar aí do lado. aviso, claro, quando houver novidades por lá de novo. é redudância, porque quem entrar vai ver, mas não posso ficar quietinha fingindo ser blasé: ficou lindo, meu amor!
mulher maravilha não tem pra madonna, courtney love, britney spears, e nem pra björk: a diva da música pop mundial é negra, brasileira, tem 65 anos e senta confortavelmente em espacato. a comparação, diga-se, só e apenas é válida no que se refere a atitude. quando o assunto é música, não faz nenhum sentido: elza soares, a diva do Planeta Fome, já substitutiu ella fitzgerald em um show, foi descoberta por louis armstrong e, no ano passado, foi eleita artista do milênio pela bbc. no último disco, ela vai do cóccix até o pescoço com "a ousadia e a atualidade esperadas de uma garota de 25 anos", como bem definiu Regina Porto na Bravo! de agosto. e não é preciso ser crítico de música pra perceber que a mulher de garrincha ainda vai longe.
pelo menos, liberte seus livros um dia, eu pretendo ser uma pessoa evoluída e ter coragem de passar adiante meus livros mais queridos. quando esse dia chegar, vou fazer essa experiência, coisa que sugiro aos mais desapegados - ou os menos apegados, never mind - fazer desde já: rotular com base nos princípios do bookcrossing :
Read a good book (you already know how to do that)
Register it here (along with your journal comments), get a unique BCID (BookCrossing ID number), and label the book
Release it for someone else to read (give it to a friend, leave it on a park bench, donate it to charity, "forget" it in a coffee shop, etc.), and get notified by email each time someone comes here and records journal entries for that book. And if you make Release Notes on the book, others can Go Hunting for it and try to find it!
fácil, né?
pois é. de acordo com os responsáveis pela idéia e pelo site que está no ar, além de fácil it's also a fascinating exercise in fate, karma, or whatever you want to call the chain of events that can occur between two or more lives and one piece of literature.
Oh, and we should mention, it's absolutely free and absolutely private, too.
pelo menos no que diz respeito a posts, a coisa já acontece mais ou menos assim: esse post saiu da leitura de Habent sua fata libelli, postado pela cora rónai.
breves jorge e sua surpresas lindas: chego em casa e ele aprontou mais uma com as fotos da lomo. um site, com tv e tudo - tá, são só animais em flash, mas parece uma tv! - com as lomo-images. em breve aqui, em trans-z.
bumerangues comento com o jorge a vontade que me deu de ler a carta capital que está nas bancas. a capa também chamou a atenção dele: finalmente temos uma revista semanal de verdade. no ônibus, prefiro a rayuela: Felices los que vivían y dormían en la historia. Una abnegación se justificaba casi siempre como una actitud de raíz religiosa. Felices los que amaban al prójimo como a sí mismos. En todos los casos Oliveira rechazaba esa salida del yo, esa invasión magnánima del redil ajeno, bumerang ontológico destinado a enriquecer en última instancia al que lo soltaba, a darle más humanidad, más santidad. Siempre se es santo a costa de otro, etc. No tenía nada que objetar a esa acción en sí, pero la apartaba desconfiado de su conducta personal. [ cap 90 ]
Brasil pode ter tecnologia na nacional na TV Digital O Brasil tem condições tecnológicas plenas “para propor um padrão de TV Digital exclusivamente nacional no prazo médio de um ano.” A garantia é do professor do Laboratório de Sistemas Integráveis (LSI) da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), Marcelo Zuffo, entrevistado em junho pelo site Agência USP de Notícias. Ele é responsável pelo projeto que pretende concluir ainda esse ano "um protótipo de receptor de TV Digital Universal, que poderá operar de maneira independente da modulação do sinal". Batizado de "Set-Top-Box Digital", o decodificador "terá condições de ser adaptado em qualquer sistema de TV Digital que venha a ser implantado no Brasil." Mais: foi desenvolvido "a um custo de cerca de R$ 30" - para se ter uma idéia, esses aparelhos custam entre "US$ 150 a US$ 800 no exterior" - e vai ser montado "com condições de acessar a internet e possibilitando a convergência de sistemas, ou seja, poderá ser conectado a um telefone fixo ou celular."
As informações estão detalhadas na edição de hoje do informativo do portal Acessocom, que também traz à tona outra polêmica sobre o tema: em maio deste ano, “uma delegação chinesa esteve no Brasil oferecendo parceria no desenvolvimento da tecnologia que o país, até agora, se dispõe a comprar, por um alto preço, dos Estados Unidos, da Europa ou do Japão.” A tecnologia chinesa vem sendo desenvolvida desde 1996 e, recentemente, se transformou no calcanhar de aquiles da indústria norte-americana. Graças anúncio chinês a respeito de sua Digital Multimedia Broadcast (DMB), o Congresso dos Estados Unidos decidiu, no início de agosto, obrigar os fabricantes de aparelhos de TV daquele país a chegarem em 2007 produzindo apenas televisores adaptados à tecnologia digital norte-americana.
Apesar da aparente pressão, porém, os chineses "ainda não possuem um cronograma para o início comercial de suas transmissões”, que só será formatado e anunciado depois que o país definir o padrão a ser utilizado – coisa que deve acontecer no ano que vem. De qualquer forma, “em 10 anos, a China deve introduzir no mercado 350 milhões de aparelhos para recepção digital."
Enquanto isso, lembra o Acessocom, e “ignorando as manifestações que surgem na comunidade científica brasileira e de um potencial parceiro comercial do porte da China, o governo federal está tocando seu calendário” e deverá anunciar a política da TV Digital no início de setembro. Para o professor Zuffo, da Usp, a escolha de um padrão de TV Digital poderia ser "adiada e melhor discutida". Afinal, lembra ele, "trata-se de uma escolha que terá impacto nos próximos 30 anos e, além disso, será uma decisão geopolítica." Em termos de mercado, Zuffo aposta que "é perfeitamente viável um país que possui 54 milhões de aparelhos de TV como o Brasil propor um padrão com tecnologia própria.” Melhor: cobrando - e não pagando - royalties sobre o uso da tecnologia.
Eu quero o meu kit!
a história é mais ou menos assim: eles estão invadindo a terra e começaram pela europa e pela ásia lá pelo ano 2000. agora eles querem a sua mente e resolveram entrar em trans-z. é sério: eles na verdade são obra e arte dele: um francês que aparentemente prefere ficar anônimo. para isso, ele mantém o rosto escondido atrás de pixels estourados em auto-flagrantes. diversão é fazer arte.
rayuela: tem um post por aqui com cinco comentários, erros de digitação e atualizações. but the server is overwhelmed e eu não tenho alternativa se não esperar. who cares, anyway? maybe i do.
fui restituída. eu mais 1.459.171 de pessoas. o valor vem com "correção de 5,28%, referentes à taxa Selic acumulada de maio a julho, mais 1% de agosto." a inflação, não conta. ou seria: que inflação?
[slow food]
era noite ao meio dia. o restaurante enchia lentamente, contrariando as expectativas. normalmente a essa hora a fila já desce as escadas. talvez seja necessário dizer que hoje não é um dia normal. dentro e fora, o clima convidava a uma demora diferente da habitual: em breve iria cair uma puta chuva, e a sensação ali era de estar em algum universo paralelo, aconchegante demais para ser real. o mundo estava suspenso: a manhã de horas na fila do banco, a tarde num ônibus cinza com aspecto de uti, o frio, gelado depois da chuva, e o falso calorzinho que anteciparia o “suave temporal”, segundo a descrição de um site especializado. parado, mas não imóvel. o movimento podia ser comprovado pelas pessoas que se olhavam, falavam até. mas as palavras não diziam. o som das vozes não preenchia os espaços vazios. era e não era: só a luz. essa sim, enchia o casarão, transformando o verde das paredes em azul e fazendo o vermelho ir além da cor. era meio dia e era noite e a chuva caía sem parar. ninguém percebia, mas o tempo não correria hoje.
não necessariamente nessa ordem passeio de uma remota manhã de terça-feira. exposição sobre col.leções no santander cultural. os olhos se enchem – mas não transbordam – com os baralhos e as caixas de fósforo de coleções particulares, e com a arte dos insetos bizarros, das crianças, e de mabe bethônico e o colecionador.
passeio pela internet: encontro o mabe catalogado num belo sítio de arte contemporânea chinesa after all, i´d rather feel jazzie: passeio pela redenção na manhã de uma segunda ensolarada.
"la vida, como un comentario de otra cosa que no alcanzamos, y que está ahí al alcance del salto que no damos", complementa cortázar no capítulo 104.
"la vida, un ballet sobre un tema histórico, una história sobre un hecho vivido, un hecho vivido sobre un hecho real."
então. no mundo real, sábado, aí pelas três da tarde, na parte de trás do auditório araújo viana, rola a festa de dois anos do jornal boca de rua e da ong alice (agência livre para a infância, cidadania e educação). criado por três jornalistas – james görgen, clarinha glock e rosina duarte -, o boca de rua é um dos três eixos da alice: olhos para ver a realidade da mídia, ouvidos para ouvir outros jornalistas sobre o tema infância e a boca, para "dar voz a quem não tem voz" na mídia. o jornal é feito a partir de relatos de meninos e meninas sem teto, sem escola e sem comida, em cima de temas definidos em pauta. o que eles contam nos debates é editado pelos três jornalistas, que se preocupam principalmente com a transcrição literal da opinião dos colaboradores - atualmente, entre 15 e 20 jovens. "o jornal não tem redação, só edição", conta james. o boca de rua é bimestral, vendido a 1 real nas esquinas de porto alegre e na lojinha da usina. a tiragem de 3 mil exemplares conta com uma bolsa auxílio de 2 mil reais da ong norte americana ashoka empreendedores sociais, além da diagramação voluntária de cristina pozzobom e da impressão doada pela fundação maurício sirotsky sobrinho. a arrecadação da venda é repassada aos colaboradores.
o mood às duas da tarde:
ainda não posso cantar (quem disse que eu canto?), mas já estou ouvindo música enquanto trabalho. evolução num dia que começou com chuva, almoçou chorando e agora se abre com o sol.
[o bombril da medicina]
mil e uma utilidades. é assim que estão começando a descrever o botox. a cora, o paulo e minha prima sofia já tinham lembrado que o botox está sendo utilizado no combate às enxaquecas. o que eles provavelmente ainda não sabiam é que a bactéria clostridium botilinum - base da proteína botulinum, que já matou muita gente - começou a ser pesquisada nos anos 60 como remédio para estrabismo e acabou dando resultados também no tratamento de suores excessivos e, o que é mais óbvio, de espasmos musculares. daí para as rugas e para as exaquecas foi um pulo.
leituras rayuela (ainda)
julio cortazar e não precisa dizer mais nada. aliás, precisa, sim: tem me dado vontade de desenhar. pretensão: desenhar BEM, quem nem o oh ou como esses caras que andam pela coconino
el petit prìncep
nada melhor que um clássico das misses para aprender catalão. pra ler em voz alta e dormir feliç.
devolução how to be good
nick hornby tem mais um roteiro pronto. humor sarcástico recheado com a marital.personal crisis de katie&david&kids. absolutely british.
diferenças: a gente fala demais e eles passam por cima > um levantamento da International Stress Management Association do Brasil (ISMA-BR) concluiu que as mulheres "são menos suscetíveis às doenças que se originam do excesso de stress" no trabalho. os motivos são básicos: além da "tendência de se adaptar melhor aos desafios e pressões", nós verbalizamos as emoções com mais facilidade, temos maior conscientização das nossas condições físicas e emocionais, temos mais disciplina na prática regular de relaxamento e, de um modo geral, cultivamos alguma crença religiosa.
>> a pesquisa foi feita com 220 profissionais brasileiros, na proporção fifty- fifty, e apresentada no mês passado lá na Inglaterra durante o congresso “Taking the Stress out of Work”.
>>> ninguém explica porque os homens sofrem mais. afinal, 71% deles têm o invejável dom de tirar os problemas da cabeça. só 16% das mulheres ouvidas conseguem essa façanha.
>>>> o estudo foi coordenado pela presidente da ISMA-BR, a phd e professora de yoga ana maria rossi.
friends of note oh fechou seu café, o expresso. melissa aparentemente abandonou a lobotomia. romeu não achou mais interessante e parou no primeiro disco. pra quebrar a monotonia, a consu abriu o microfone pra gente ler.
cool z-version minhas pernas tortas e uma música da lista das preferidas estão na edição zero da mono, a single minimag feita pelo meu amado. tá lindo demais da conta – e não é porque minha cara está lá.
a número 1, que entrou no ar há mais tempo, traz a diva duda, inspiradora do curta homônimo.
leia o livro > o charles pilger entrou em trans-z e me cutucou sobre o projeto metáfora. contando com a participação de umas 70 pessoas (cadastradas na lista de discussão, pelo menos), o grupo tem como meta promover a meta-meta informação.
>> pardon?
>>> ora bolas, eles estão juntando pessoas pra desenvolver projetos que tenham como base a “virtualização da presença, k-logs, m-logs, RSS, telecentros comunitários, inteligência coletiva, o novo nomadismo”.
>>>> um dos resultados mais divulgados da farra é o blogchlaking.
>>>>> o papo é para iniciados. no mínimo, pra quem está a fim de entender um pouco mais sobre tecnologia e sociedade do ponto de vista da tecnologia.
eu deletei - junto com um longo post bem legal sobre o blogchalk - e não consigo mais me achar. por isso, republico aqui o código que tá lá na bonequinha. será que vai funcionar?
Fernanda Zanuzzi/Female/26-30. Lives in Brazil/Porto Alegre/Bom Fim and speaks Portuguese, English, Spanish and a mica of Catalan. Spends 40% of daytime online. Uses a Fast (128k-512k) connection