revista piloto-experimental magazine-revista experimental
fredag, maj 31, 2002

alive and kicking
cavaleiro jorge vive.





descobertas de um dia em crise todos os livros de auto ajuda para administradores de empresas e economistas repetem incansavelmente que o ideograma chinês para crise é formado pela soma dos ideogramas do risco e da oportunidade. como hoje passei o dia em crise, resolvi navegar ao léu, e, quando vi, tinha achado inspiração para ensinar o corpo a acalmar a mente. será que isso quer dizer alguma coisa? seja como for, vou guardar essas dicas, para usar no final de semana
> holistic-online é o consultório médico alternativo. sem picaretagens, fala um pouco de tudo: ayurveda, reiki, shiatsu, yoga nidra, ashtanga yoga, só para citar os que me interessaram à primeira vista. para entrar, ler e voltar, apesar de não ser nada bonic.
>> já o sítio da guruma, santosha, é bem mais gracinha. ainda tem muita coisa em construção, mas pra quem pratica yoga ou se interessa pelo assunto, vale a pena prestar atenção na seção de asanas (posturas). 16h17





dia bom para estar no lounge, tomando um cortado.



onsdag, maj 29, 2002

[[[[[silencio: pandora´s box is open]]]]
: se você é do tipo que não gosta de discutir um filme depois de sair do cinema, esqueça mulholland drive. agora, se você não tem nada contra exercícios livres de semiótica, psicanálise ou o que os (a) críticos chamam de papo cabeça, bem...veja mais de uma vez. david lynch se supera.
:: uma certeza, que não estraga nenhuma cena: você vai sentir medo, muito medo. um medo que é aparentemente inexplicável. despite a few night scenes, this is one of those odd noirs in which terror lives in broad daylight, já disseram bill wyman, max garrone e andy klein na salon quando mulholland dr. foi lançado nos eua, em outubro de 2001. de tudo o que já se falou sobre o filme, aliás, esse texto contém o que vale a pena. dali, me atrevo a tirar mais uma afirmação, especialmente pra quem, ao contrário do jorge, não se conforma com o delicioso e proposital nonsense de lynch: it is a deeply felt contention of his that not everything makes sense. less charitably, you can say it's a loose end from the tv series that never got made.
::: como se sabe, mulholland drive era pra ser a twin peaks do século 21. a abc recusou as primeiras cenas e, sorte nossa, a quase-série virou cinema-memória, produzido pela studio chanel, um dos braços do canal + (o que, de certa forma, também supreende).
+ leia também a entrevista com david lynch na bravo de maio, que só está nas bancas, e acesse o site do filme.





falar em memória e em traduções, não poderia deixar de lembrar cortázar, até como um pretexto para publicar aqui a capa desse livro que eu vou carregar para uma volta ao mundo. para o cronópio mestre, que apesar de tudo viveu durante um bom tempo
como tradutor free-lance, uma tradução é praticamente um ato de blasfemia. a memoria, bien, la memoria nos teje y atrapa a la vez conarregio a un esquema del que no se participa lúcidamente; jamás deberíamos hablar de nuestra memoria, porque si algo tiene es que no es nuestra; trabaja por su cuenta, nos ayuda engañándonos o quizá nos engaña para ayudarnos

+ o livro é uma espécie de revisão-autobiográfica, comentada e maravillosamente ilustrada. fica-se sabendo, por ejemplo, que o gato de cortázar era o teodoro w. adorno. ele também mantinha um obispo numa gaiola, seja lá o que é isso, e que escrevia poesia na adolescência. indispensável, na minha modesta opinião. tanto que não fui capaz de devolver. sim, o livro me foi emprestado por um ex-amigo do meu primo postiço. melhor não citar nomes para não comprometer ninguém, mas, até hoje me perguntop: como pode alguém ter sido tão descuidado com uma relíquia dessas?.



fredag, maj 24, 2002

alethia oblivion
>>paul auster também faz questão de me lembrar sobre o esquecimento.
>>>seu livro da memória n´O Inventor da Solidão (que estou lendo em português and i feel sorry about that but i´ve already found an excuse), poderia se transformar em uma série de posts sobre o tema.
>>>>nesse, particularmente, ele viaja pelos labirintos de amsterdã:
Então se lembrou de que diversos diagramas do inferno haviam sido usados como sistemas de memória por alguns autores do século 16 sobre o assunto e, entre parêntesis: Cosmas Rossellius, por exemplo, em seu Thesaurus Artificiosae Memoriae, Veneza, 1579 (de onde, aliás, saiu a imagem abaixo). e se amsterdã era o inferno, e se o inferno era a memória, então ele percebeu que talvez houvesse alguma razão para estar perdido.

>>>>>>perdido e extremamente feliz.






torsdag, maj 23, 2002

Ilustração do Thesaurus artificiosae, de Rosselli Cosimo. Venezia, Antonio Padovani, 1579. Price: €3,098, approx $ 2,720 na Worldbookdealer.com

oblivion alethia
>o esquecimento anda sendo lembrado por todos os lados. não sei quanto a vocês, mas eu tenho me deparado com a "questão memória" com uma certa freqüência ultimamente. aos fatos, antes que eu me esqueça e seja tarde demais para lembrar.
>> fato número um: o que me fez perceber o quanto o tema estava me rondando foi uma bela resenha sobre o recém-lançado-nos-estados-unidos man walks into a room, (Nicole Krauss, Doubleday, 248 pp., $23.95). com a palavra, joy press, do village voice:
In a world that feels ever more accelerated and transitory, memories are anchors mooring us to a semblance of stability. Which is one reason we find the subject of forgetting both dreadful and thrilling
>>> to be continued soon>>>>>>>





mandag, maj 20, 2002

oh boy
o programa ainda é rápido. na verdade, é só o primeiro esboço do novo estúdio da vizinhança. como diz monseñor odyr bernardi, o responsável por tudo o que está lá, vá lá. mas vá mesmo!



fredag, maj 17, 2002

madmundo
ainda não tinha visitado a nova madmundo.tv.
gostava mais dos dois peixinhos nadando, enormes na tela, mas tenho que concordar que ficou mais usefull do jeito que está. viva patrice barrat e sua article z





webabilities
a internet foi considerada mais confiável que a televisão como fonte de informações, revela uma pesquisa recente, feita pelo pew press research center e divulgada em primeira mão pela revista readme. apesar disso, a rede carrega os mesmos estigmas que os demais meios de comunicação: imprecisão nos fatos e padrões éticos baixos. a explicação para isso? "Net media's obsession with speed is part of the problem.
yeah, o desespero para "dar antes" estimula, por exemplo, que o repórter troque o nome de um assaltante e que o editor divulgue o nome de uma pessoa idônea, que nunca cometeu um crime antes na vida.
"Unfortunately", explica a revista, "the Net's ability to deliver constantly updated news has triggered an unintended consequence: the need to feed content-hungry sites, combined with the imperative to beat the competition to the punch, has resulted in a frantic scramble to get stories online, fact-checked or not."
o efeito foi apelidado de drudge factor por andrew shapiro em um artigo sobre jornalismo online. nele, shapiro cita um repórter que espelha o "modus pensandi" imperante no meio: "Feed the beast. File. Now. Now. Now!"
frightening.



torsdag, maj 16, 2002

::refractory designers::
don´t miss alt.sense and it´s flash, quicks and IE 5 links and projects



onsdag, maj 15, 2002

Portrait of Frida Kahlo

portrait of frida kahlo, by gisele freund

frida kahlo will have her revenge
o ano será dela, definitivamente. a mulher de diego rivera, que se recusou a ser apenas a mulher de diego rivera e amou trotski e teve mulheres e tinha bigode e pintava auto-retratos e virou mulher-ícone nos anos 80, agora virou mania. a biografia frida, publicada em 1983, virou filme estrelado por salma hayek, e a trágica vida da artista mexicana virou musical, peça de teatro e matéria prima para pelo menos duas novelas de ficção. o comentário de joy press no village voice dessa semana diz quase tudo:
“Suddenly a fierce new wave of Fridamania is upon us that is conjuring up a new Kahlo, customized to suit 21st-century desires”
vide a quantidade de sites e tributos e galerias com obras e fotos e biografias da anti-musa. eis um resumo:

+ fridaflash

+ Magdalena Carmen Frida Kahlo y Calderón

+ frida hayek

+ documentário

+ frida, rivera, trotsky e a sotheby´s

+ entrevista



mandag, maj 13, 2002

[feminismo neo-humanista]
> a globalização afeta mulheres e homens de forma diferente. a conclusão é da ativista norte americana Garda Boeninger, autora da análise Women at the Mercy of Globalization. um texto longo, ilustrativo, anti-capitalista e anti-comunista.

>> de cara, a autora avisa:
"This paper will declare again and again that the real "axis of evil" in the world today is capitalism and globalization. It is capitalist greed that has driven Bush to make war on Afghanistan. There are huge oil reserves in Uzbekistan and Tadzikistan. Bush’s family is in the oil business! There is also a thriving heroin business in Northern Afghanistan. More millions to be made by Bush and CIA cohorts! And third, the Bush family owns companies that are in the business of manufacturing and selling weapons.(...) A wise friend told me, ‘Just follow the money trail, and you will understand everything.’"

>>> entre as estatísticas apontadas pela autora, uma cita diretamente o brasil, líder mundial em exploração sexual infantil:
"According to 1994 ECPAT statistics, the numbers of children in the sex industry are: 500,000 in Brazil, 400,000 in India, 200-85-,000 in Thailand, 100,000 in Taiwan, 200,000 in Nepal. UNICEF estimates there are 100-300,000 children involved in U.S."

>>>> o objetivo do texto é chamar a atenção para a feminização da pobreza, nos termos de outra ativista, Deborah Barndt, sem deixar de sugerir as soluções.

>>>>> considerando que a pobreza feminina no campo é uma espécie de mãe das outras formas de miséria, Boeninger aponta o cooperativismo proutista como ponto de partida para a virada:
"Where the landowners have remained the owners, and they hire laborers for reaping the harvest, then 50% of the profits will go to the landowner and the other 50% will go to the laborers. This is in the first phase, mentioned above. In the second phase, the landowners will get 25% of the profit and the laborers will get 75%. In the third phase, there will be rational distribution of land and redetermination of ownership. All owners will be encouraged to join the cooperative system at this point."

>>>>>> nada mal se algum governo tivesse coragem de adotar isso como base para uma verdadeira reforma agrária.



lørdag, maj 11, 2002

::sorry::
tivemos problemas técnicos nas últimas horas.



fredag, maj 10, 2002

:out of time::
mesmo na pressa, não poderia deixar de anotar isso. friction magazine. fm para os íntimos. to visit and visit and visit again and again and...





:promises are...:
eu havia prometido que hoje não iria me perder de novo. impossível. resolvi dar uma olhada no expresso e meus primeiros 40 minutos de trabalho foram internet adentro. para entender porque, basta dar uma olhada nos fabulous links da menina que faz colares de contas. se como eu vc vc resolver entrar em apenas uma das revistas - eu escolhi a soapboxgirls - os motivos para continuar navegando sem rumo se muiltiplicam por sei lá quantos links. e isso sem falar nas outras categorias, tipo projetos e sites de amigos. o engraçado é que quando vc se dá conta, está de volta ao site do jeffrey zeldman, da caterina ou do dean allen . yeah, that´s how a real i-community works like...



torsdag, maj 09, 2002

novo template, novo endereço.
entre em trans-z por aqui de agora em diante.





:let´s dream:
: começou hoje o primeiro tribeca film festival. em manhattan, lógico.
:: produzido pela tribeca productions, de robert de niro e jane rosenthal, o evento está sendo lançado com todo o climão "estamos todos bem depois de 11 de setembro."
::: a idéia dos organizadores é revitalizar lower manhattan a partir da sua vizinhança mais charmosa. o pop side do evento acontece nas ruas do bairro, enquanto os intelectuais do cinema independente se reunem em breakfasts, lunchs and dinners nas sedes do complexo tribeca films - leia-se três ou quatro prédios sólidos e reformados perto da hudson street. US$ 20 o ingresso ou US$ 25 na hora.
:::: o site é dos bons e o santo patrocinador é forte. apesar de ser realizado duas semanas antes de cannes, não concorre por glamour. está mais para um reflexo da estética da praticidade norte-americana.
:::::: e pensar que nós temos gramado::.::....::.:.::.....



onsdag, maj 08, 2002


that´s me, by jorge



tirsdag, maj 07, 2002

::tip::..::....


san francisco is really something. não, não conheço. mas é a única cidade além de new york que eu realmente tenho vontade de conhecer nos estados unidos. inspirada pela cora, que está lá e passando muito bem, lembrei desse centro zen budista que visitei outro dia. eles não explicam muito sobre a filosofia, mas, pelas fotos, dá vontade de conhecer de perto. se estiver de passagem, vai lá.




mandag, maj 06, 2002

::enquanto isso, na américa::.:::...
se a quase eleição de le pen surpreendeu, esse texto do pensador britânico radicado em bagdad robert fisk faz qualquer um acreditar que o mundo está mesmo de cabeça para baixo. nesse caso, pelo menos, a surpresa é uma notícia boa. em um texto quase literário publicado no jornal the idependent, fisk descreve sua primeira visita aos eua depois de 11 de setembro. na condição de palestrante especializado em oriente médio, ele dá um banho em qualquer ombudsman norte-americano e ainda consegue dar uma idéia clara sobre o que ele e os americanos pensam sobre os conflitos nos países árabes. um mini-trecho:

De volta a meu hotelzinho popular de paredes de madeira, o proprietáio e a mulher - voluntáios da paz na era Kennedy - contaram ter ouvido cada palavra. "Sabemos o que está acontecendo", ele disse. "Fui oficial naval no Golfo nos anos 60, e tinhamos uns poucos navios la'. Naquele tempo, o xa' do Ira era a nossa policia. Agora temos toda aquela frota la', nossos soldados nos paises arabes, e parece que dominamos a regiao." Osama bin Laden, pensei, nao diria melhor.

Medo e aprendizado na America foi traduzido por marinilda carvalho e publicado no sítio do observatório da imprensa no mês passado.

::desculpem o atraso:::..:.....::::.:..:::::..





[segunda parte]
continuação FRANCIA: HACIA LA TERCERA VUELTA
Chirac logró ser electo con el voto de sus adversarios en el centro y la izquierda. Después de haberse valido del éxito inicial de Le Pen para sacar a la ‘izquierda plural’ de la ronda final, ahora los socialistas podrán querer recuperarse usando la ola anti-ultraderecha para volver a ganar el parlamento. Los socialistas, después de haber sufrido su peor derrota desde 1969 (cuando también quedaron relegados de la segunda vuelta) le echarán la culpa a la desunión de la izquierda y al trotskismo por no haber podido llegar a la ronda final, y buscarán hacer una amplia coalición para poder ganar las legislativas.
Anteriormente la derecha solía desplazar a la izquierda gracias a que en lasegunda vuelta de las parlamentarias consitaban el apoyo del lepenismo. En junio es possible que muchos votantes ultra-derechistas se niegan a apuntalar a la centro-derecha contra la izquierda en la rueda definitiva. La extrema izquierda siente que ha avanzado mucho. Los trotskistas franceses por primera vez han sacado más votos que su tradicional rival en los sindicatos: el Partido Comunista. No solo que le han triplicado en
sufragios sino que con 3 millones de votos se han convertido en la primera fuerza electoral marxista europea. Los trotskistas han sido muy activos dentro
de los 1.5 millones que marcharonen primero de mayo y en otras demostraciones antiracistas. Un problema que confrontan es el de su desunión. Francia no solo está dividida en esos 4 bloques sino que hay muchos grupos que obedecen a intereses espcíficos. El partido de los cazadores obtuvo casi un 5%.
La ventaja de Chirac est’a en que ha ganado la presidencia y querr’a ofrecer un gobierno viable para lo cual pedirá que le den una mayoría legislative
propia. La ventaja de los socialistas es que, pese a aheber perdido, podrán tener una mejor votación en el segundo turno de las parlamentarios cuando logren atraer los
votos de la extrema izquierda e incluso de alguna de las dos fuerzas de la derecha quienes se enemistaron tanto en los comicios del 5 de mayo.





[primeira parte]FRANCIA: HACIA LA TERCERA VUELTA
Por Isaac Bigio
Enseña e investiga en la London School of Economics

En la segunda vuelta Francia ha electo a Chirac como su presidente. Mas, ahora falta la ronda final. Esta se llevará a cabo en dos vueltas el 9 y 16 de junio.
La composición del parlamento será clave para ver quien sera el nuevo primer ministro y cual sera la composición y orientación del nuevo gabinete. La extrema derecha ha mostrado que tiene un techo inferior a los 6 millones de electores. Mas, el 82% que votó por Chirac representa un arco iris que va desde neo-liberales hasta ultra-izquierdistas. Ahora esos más de 25 millones que fueron a sufragar contra Le Pen se dividirán.
Chirac necesita aprovechar el momento para formar una mayoría parlamentaria que le permita hacer un gobierno afín. El problema es que los otros candidatos
centro-derechistas se niegan a darle un cheque en blanco. Muchas personas que fueron a votar por Chirac lo hicieron portando guantes o con las narices tapadas.
Cientos de miles habían gritado en las calles: votar el ladrón y no por el fascista.





[ainda falta o terceiro turno]
as eleições na frança interessam todo o mundo. elas refletem a crise da esquerda mundial (crise que não surgiu ontem, lembre-se) e a ascensão e o medo da direita fascista, em especial no velho continente cansado de imigrantes do terceiro mundo. para quem se interessa, reproduzo acima, sem tradução e na íntegra a visão de um latino-americano, phd em relações internacionais envolvendo a europa e suas colônias. en español.




søndag, maj 05, 2002

{eu odeio babados}
digo isso porque meu impulso consumista foi barrado nos dois últimos dias. por uma questão de gosto e de grana. quero dizer, o que é bom e bonito custa caro. os pobres, que comam brioches e vistam os frufrus de quinta da c&a. >com a palavra, übber gisele, depois da última prova de roupas: "vocês poderiam fazer umas roupas melhorzinhas..."<





{fashion sucks}
esqueça o básico. se vc não faz o estilo clubber-esportivo nem tem dinheiro para ir até a armani mais próxima, sua única opção de consumo fashion passa por se acostumar a botas de bico fino, blusinhas molinhas cheias de babado e bolsas pretas com pesponto branco (aquela costura que imita jeans). ou então, dar uma de hundertwasser (e adotar seus nobres motivos de preservação ambiental e social) e começar a criar suas prórpias coleções. inclusive, e, dependendo do seu grau de exigência, principalmente, suas coleções de sapatos.



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